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quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Governo estuda "lei seca" dos remédios

Governo estuda "lei seca" dos remédios
30/08/2008 | 09:37 | Agência Estado
Depois da punição para quem mistura álcool e direção, o Ministério das Cidades estuda agora uma "lei seca" para usuários de remédios no País. A proposta do ministro Márcio Fortes já foi encaminhada ao Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), às Câmaras Técnicas e ao Comitê de Saúde e Segurança no Trânsito. A idéia é incluir um dispositivo na legislação que imponha restrição a motoristas que tomam determinados medicamentos, em especial os psicotrópicos (de venda controlada).
O argumento é de que essas medicações alteram o sistema nervoso e potencializam o risco de acidentes. "O primeiro passo é levantar o debate. Abrimos processo de consulta pública, para que médicos, especialistas em trânsito, parlamentares e a sociedade contribuam com a elaboração", afirma Fortes. "Antes da restrição para motoristas alcoolizados sair do papel, foi muito tempo de discussão. É isso que vamos fazer, para então definir se o projeto sobre os medicamentos será por meio de resolução, portaria ou lei.
O ministro já defende até um slogan para a campanha: "Se tomar remédio não dirija." Fortes lembra que as recomendações das próprias bulas dos fármacos já alertam sobre o perigo. "Muitas pessoas tomam medicamentos, mas nunca leram a bula. Antialérgicos e antiinflamatórios, por exemplo, comprometem a capacidade de reação das pessoas", justifica Fortes, que levanta uma "bandeira pessoal" na causa. Em 2004, seu filho de 22 anos morreu após capotar o carro em uma avenida movimentada do Rio
"Até hoje a discussão sobre o tema é escassa", afirma o ministro apesar de reconhecer que um dos desafios para a proposta vingar é a fiscalização. Não há equipamentos que detectem a presença de substâncias químicas no organismo dos motoristas, como acontece com o álcool em relação ao bafômetro. "E lei só pega quando a fiscalização é forte." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/vidaecidadania/conteudo.phtml?tl=1&id=803344&tit=Governo-estuda-lei-seca-dos-remedios

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

SEMINÁRIO DISCUTE AS DROGAS NA ATUALIDADE

SEMINÁRIO DISCUTE AS DROGAS NA ATUALIDADE


O tema drogas tem sido amplamente discutido na atualidade, não apenas por causa da onda de criminalidade, mas pelo efeito que ela proporciona na vida das famílias no mundo. O tema, ministrado pela psicóloga Ilham El Maerrawi Khater, da Rede de Redução de Danos, foi debatido na tarde de hoje por um auditório lotado de pais e professores. Conforme Ilham, inúmeras pesquisas têm mostrado que um dos principais motivos que levam os adolescentes a experimentar as chamadas drogas ilícitas, como a maconha e a cocaína, é a curiosidade pelas sensações. Uma segunda causa, muito citada pelos adolescentes usuários de drogas, é a necessidade de aceitação pelo grupo de amigos. “Praticamente todos os jovens têm vontade de transgredir. E a influência dos amigos e do meio ajuda muito. Por isso é preciso que os pais participem mais da vida dos nossos filhos”. Problemas familiares, fuga da realidade e a busca de prazer, a falta de perspectiva e de políticas públicas também foram apontados pela palestrante como grande impulsores para a utilização de drogas. Ela ainda afirmou que quase 15% da população da região Sul já experimentou algum tipo de droga como maconha e solventes. “As drogas lícitas são as que mais causam dependência. O fato de os pais beberem ou fumarem torna esses produtos acessíveis à criança que, também por curiosidade, acaba experimentando-os”, completou. Ilham disse que diante desse quadro não é possível se fazer prevenção, pois isso é feito antes da primeira experiência. “Para garantir a cura de um jovem vai depender de como chegar nele. É preciso calma e muito amor. Para proteger nossos jovens é preciso lhes proporcionar uma vida digna”, finalizou. Por Graziela May Pereira/Alesc.
Fonte: Jornal Absoluto

sábado, 30 de agosto de 2008

Pais ignorantes, filhos que abusam das drogas

Pais que falham em monitorar as atividades de seus filhos em idade escolar e deixam medicamentos controlados em locais de fácil acesso são grandes contribuintes para o abuso de drogas juvenil, de acordo com uma nova pesquisa. O relatório é baseado numa pesquisa que olha para os “pais problema” – que facilitam que seus filhos adolescentes fumem, bebam álcool ou usem drogas ilegais e medicamentos porque não sabem onde seus filhos estão durantes as noites dos dias da semana – falham em deixar os medicamentos controlados fora do alcance e não falam sobre os perigos do abuso de drogas e do álcool.

O relatório foi baseado em uma pesquisa conduzida pela Universidade de Columbia, EUA.

Entre as maiores descobertas da pesquisa:

Quase metade dos adolescentes entre 12 e 17 anos disseram que freqüentemente saíam de casa para ficar com os amigos durante os dias da semana, mas apenas 14% dos pais disseram que seus filhos faziam isso.

Um terço dos adolescentes que tinham amigos que abusavam de medicamentos prescritos disseram que seus amigos conseguiram as drogas no armário de remédios em casa e outro terço disse que amigos ou colegas facilmente poderiam fornecê-los.

Um em cada quatro adolescentes disse que sabia que um dos pais de um colega (ou que conheciam um amigo) que fumava maconha e 10% disse que esses pais fumavam maconha com adolescentes.

Pela primeira vez mais adolescentes disseram que drogas farmacêuticas eram mais fáceis de conseguir do que cerveja. A percentagem de adolescentes que considerava as drogas prescritas como a mais fácil aumentou 46% em apenas um ano.

“As crianças estão conseguindo essas drogas em casa ou na casa de amigos, mas há uma tremenda desconexão ou negação com os pais sobre isso”, disse Joseph A. Califano Jr., um dos responsáveis pela pesquisa.

Outra pesquisa também revelou uma grande lacuna entre os comportamentos dos adolescentes e o conhecimento dos pais sobre esses comportamentos. Mais de sete em cada dez adolescentes disse que o estresse na escola era a causa mais importante para esses comportamentos e apenas 7% dos pais reconheceu que essa poderia ser a causa possível para abuso de drogas por parte dos filhos.

Um em cada cinco adolescentes da pesquisa disse que havia abusado de drogas farmacêuticas e 41% consideraram essas drogas mais seguras do que drogas ilegais. Existem mais de 40 medicamentos de prescrição que podem ser usadas dessa maneira.

Uma dica útil seria que os pais fizessem um inventário dos medicamentos prescritos que existem em cada e jogassem fora os vencidos, especialmente sedativos, tranqüilizantes, analgésicos e drogas para déficit de atenção. Os pais também devem considerar fechar com chave quaisquer drogas que possam ser abusadas. ...

"Pergunte a eles [os adolescen$tes] o que eles pensam sobre o que ocorreu com o ator [que faz o Coringa no novo filme do Batman e que morreu de overdose] e ouçam-nos de verdade. Conversas assim fazem a diferença. Você não se deve tentar assustá-los com um longo monólogo, mas sim ter várias conversas mais curtas e não tão amedrontadoras."
Fonte: http://vida-em-familia.blogspot.com/2008/08/pais-ignorantes-filhos-que-abusam-das.html

terça-feira, 5 de agosto de 2008

REUNIÃO NA CAPITAL DISCUTE AS MANEIRAS ...

REUNIÃO NA CAPITAL DISCUTE AS MANEIRAS E OS MÉTODOS INTEGRADOS DE PREVENÇÃO ÀS DROGAS

Trabalhar a prevenção de forma integrada e com a participação de segmentos representativos do governo, sociedade e ONGs. Esta foi a pauta da reunião do dia 31, na Secretaria de Segurança Pública e Defesa do Cidadão (SSP), que envolveu, pela primeira vez, representantes da Saúde, Educação, Proerd, Conselho Estadual de Entorpecentes (Conen/SC), e ONGs. “Trabalhar a prevenção é a melhor receita para criarmos um cidadão ao invés de um olheiro do tráfico”, disse o secretário Ronaldo Benedet. O secretário explicou que, na Segurança Pública, o trabalho de prevenção é feito pelo Proerd, o Programa Educacional de Resistência às Drogas e a Violência. Em 10 anos, o programa já formou cerca de 600 mil estudantes catarinenses, da faixa etária dos sete aos 14 anos, que receberam informações e orientações sobre os malefícios das drogas. “Pelo menos estes estudantes já estão vacinados contra as drogas”, comentou o coordenador do programa em Santa Catarina, tenente-coronel Nazareno Marcineiro.

Benedet também acredita que uma efetiva integração entre todos os segmentos vai permitir uma melhora na orientação e prevenção ao jovem. Durante a reunião, o secretário lembrou que só este ano, em Florianópolis, dos 54 homicídios registrados mais de 80% têm relação direta ou indireta com o tráfico de drogas. Já a presidente do Conen/SC, delegada Sandra Mara Pereira, que também reponde pela 6ª DP, que é especializada no atendimento à mulher, criança e adolescente infrator de Florianópolis, apresentou dados estatísticos que colocam Florianópolis como a cidade com maior número de registro de autos de infração de adolescentes – foram 1.000 até junho deste ano. Em seis meses, foram 60 apreensões de adolescentes infratores. A secretaria da Saúde, Carmem Zanotto, aposta na readequação dos 60 centros de atenção psico-sociais (CAPs), responsáveis pelo atendimento aos dependentes químicos. A secretaria também planeja reestruturar o funcionamento de 56 hospitais de pequeno porte que vão passar a oferecer atendimento de qualidade na área da prevenção.

Escola Aberta - O projeto Escola Aberta, que mantém unidades educacionais abertas à comunidade aos finais de semana, também foi assunto na reunião. Para o secretário da Segurança Pública, seria interessante se as escolas de regiões conflagradas, como a Grande Florianópolis, por exemplo, abrissem seus portões aos finais de semana dando permitindo que membros das comunidades pratiquem algum esporte, ou produzam artesanato e até mesmo assistam palestras sobre ética e cidadania. O Estado de São Paulo apostou nesta idéia e já vem colhendo os primeiros resultados positivos. Há 15 dias, mais de 300 escolas paulistanas abriram seus portões no final de semana. “Já foi o suficiente para se registrar uma queda nos indicadores de criminalidade da maior cidade do país”, assinalou Benedet, que também entende que o sistema educacional pode e deve contribuir de forma sistemática com o trabalho de prevenção às drogas. Aposta na idéia de inserção de conteúdos relacionados à temática nas disciplinas curriculares. Ao final do encontro, foi criada uma comissão, formada por oito representantes das instituições envolvidas na questão. A meta é que esses membros façam um detalhamento das necessidades, para que se possa formular uma política de prevenção aos jovens e aos dependentes químicos e usuários de drogas. Participaram do encontro, a secretária da Saúde, Carmem Zanotto, representantes da Secretaria da Educação, o diretor de Integração da SSP, Eliseu de Souza, o coordenador do Proerd em SC, tenente-coronel Nazareno Marcineiro, a presidente do Conselho Estadual de Entorpecentes, delegada Sandra Mara Pereira, e o diretor da ONG Cidade Futura, José Paulo Teixeira
fonte: Jornal Absoluto - 04/08/2008

terça-feira, 22 de julho de 2008

SÁBADO DA SOLIDARIEDADE FOI UM SUCESSO ABSOLUTO

SÁBADO DA SOLIDARIEDADE FOI UM SUCESSO ABSOLUTO
O 5° Sábado da Solidariedade, que aconteceu sábado no Shopping Center Breithaupt, foi sucesso absoluto, superou o número de pessoas e a satisfação do público em geral. Cinco entidades foram beneficiadas: APAE, AMA, Novo Amanhã, Rede Feminina de Combate ao Câncer e Casa de Apoio Padre Aloísio Boeing, consideraram o evento amplamente positivo, pois o objetivo foi a arrecadação de verba para as mesmas. Neste ano o evento contou com a participação de 1.800 pessoas, superando em quase 50% o público do ano anterior, e consolidando o evento como a maior macarronada de Santa Catarina. Realizado pelas Lojas e Supermercados Breithaupt e o Shopping Center Breithaupt, com o apoio da Parati, Bretzke e Betthavale, e colaboração dos voluntários das entidades e da UNERJ. Com o encerramento deste evento, o Grupo Breithaupt coroa mais uma ação social realizada com sucesso em 2008. Neste ano já foram realizadas as campanhas de arrecadação de material escolar e de agasalhos, além de inúmeros projetos sociais difundidos pelo estado. O objetivo do Grupo Breithaupt é estimular e servir de elo entre as necessidades sociais e toda a comunidade; propondo assim um desenvolvimento de toda a região onde atua. As Lojas e Supermercados Breithaupt e o Shopping Center Breithaupt agradecem o apoio de seus fornecedores, a participação das entidades, a colaboração de voluntários e toda a sociedade.
Fonte: Jornal Absoluto

quinta-feira, 10 de julho de 2008

A epidemia do crack em Jaraguá

A epidemia do crack em Jaraguá
Aumento no comércio e consumo da droga preocupa autoridades da cidade
"O crack virou uma epidemia." A frase do ex-usuário e atualmente monitor de uma casa de recuperação, é respaldada pelos números. Neste ano, até o final do mês de junho, a Polícia Militar de Jaraguá já havia apreendido 5.467 pedras de crack. Se for considerar que cada pedra tem de duas a cinco gramas, são mais de 16 kg da droga, quase quatro vezes mais do que a quantidade de maconha apreendida no mesmo período.

A Polícia Civil considera o crack como o maior problema quando o assunto é drogas em Jaraguá do Sul. O delegado Uriel Ribeiro diz que são três os motivos para o crescimento do consumo da droga. Em primeiro lugar o preço, já que ela é relativamente mais barata que as demais: custa entre R$ 5 e 10 cada pedra. Outro ponto é que são fáceis de esconder, o que facilita o tráfico e o transporte. Por fim, ele cita o alto poder viciante da droga. Em relação aos traficantes, Uriel diz que a maioria deles é usuária que entrou no comércio para sustentar o vício. "A maior parte dos traficantes e usuários são pessoas de baixa renda", diz o delegado.

O comandante da Polícia Militar, César Roberto Nedochetko, também considera o crack como o principal produto do tráfico na cidade. Para ele, o problema só será resolvido se for dada mais atenção à prevenção. A PM de Jaraguá mantém ativo o Programa Educacional de Resistência às Drogas (Proerd), que promove palestras instrutivas nas escolas da cidade. Além disso, o comandante destaca que a repressão ao tráfico e a recuperação dos usuários deve ser efetiva. "A maioria dos usuários é gente pobre, que não tem como pagar o tratamento em uma clínica", disse.

A psicóloga Dayane Cristine Krüger, especialista no tratamento de dependência química, diz que o crack é uma droga que não vê idade nem classe social, já que atualmente muitas pessoas de classe média e alta estão aderindo ao consumo. Segundo ela, a maioria dos usuários tem em seu histórico a falta de estrutura familiar. "Muitas vezes vemos pais carinhosos e protetores sofrendo por terem um filho viciado e se perguntando como isso foi acontecer. A resposta é uma só: falharam na hora de impor limites", explica. Ela diz também que os jovens começam a usar a droga pelo instinto de busca do prazer e acabam perdendo o controle da situação. Sobre o tratamento, Dayane fala que é necessário um trabalho em conjunto entre médicos, psicólogos, família e grupos de apoio.

fonte: http://www.clicrbs.com.br/anoticia/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a2026738.xml&template=4187.dwt&edition=10215§ion=902

quarta-feira, 25 de junho de 2008

ÁLCOOL ZERO

INCLUSIVE PRESTEM ATENÇÃO NA HORA DE UM SINISTRO, PORQUE ISTO ACARRETARÁ A NÃO INDENIZAÇÃO PELA SEGURADORA, AGORA NÃO TEM COMO ESCAPAR.

Foi sancionada a lei "ÁLCOOL ZERO" . Essa lei prevê que não será permitida nenhuma "gota" de álcool no organismo, e as penalidades serão impostas no ato da infração pela autoridade policial.

A partir de 20/06/2008 sexta-feira é proibido ingerir qualquer quantidade de bebida alcoólica antes de dirigir.
Penalidade:
* será considerado uma infração gravíssima (7 pontos)
* multa de R$ 957,00
* suspensão do direito de conduzir por um ano (SEM CARTEIRA NÃO TEM COMO DIRIGIR VEÍCULO SEGURADO).
* à retenção do veículo.
Alguns Casos em que será aplicada a penalidade:

* dirigir sob a influência de qualquer quantidade de álcool * condutor envolvido em acidentes de trânsito sob qualquer nível de Álcool
* parado em blitz que se recusar a se submeter a testes de nível alcoólico

A lei valerá em todo o território nacional, ou seja, incluirá estradas federais, estaduais e até mesmo as ruas das cidades.

Determina ainda prisão em flagrante para o motorista que provocar acidente com vítima estando alcoolizado, participando de racha, conduzindo veículo em acostamento ou na contramão, ou ainda em velocidade superior à máxima permitida para a via em 50 km/h. Nessas situações, o caso não será enviado a juizado especial, e o condutor perderá o direito ao pagamento de fiança.

A autoridade policial pode reter o veículo e recolher a carteira de motorista, inclusive daqueles que preferirem não utilizar o bafômetro.
Fonte: Sales Corretora -
salescorretora@ibest.com.br

sábado, 21 de junho de 2008

Lula sanciona lei que proíbe venda de bebida alcoólica em zona rural


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou nesta quinta-feira (19), o Projeto de Lei de Conversão 13/2008, que proíbe a venda de bebidas alcoólicas ao longo dos trechos das rodovias federais nas áreas rurais. A cerimônia, no Palácio do Planalto, marcou a abertura da X Semana Nacional Antidrogas, da Secretaria Nacional Antidrogas (Senad), que neste ano tem como tema “Prevenção na Comunidade”.

Atualmente, somente motoristas com mais de 0,6 gramas de álcool por litro de sangue são punidos. Com a Lei, publicada nesta sexta-feira (20), no Diário Oficial da União (DOU), motoristas flagrados com qualquer teor de álcool no organismo receberão punições. A infração, considerada gravíssima, será punida com multa e suspensão do direito de conduzir por um ano.

“Sei que essa medida contraria alguns interesses, mas beneficia o conjunto da sociedade, além de desestimular o consumo de álcool é preciso dificultar o acesso às bebidas, principalmente para jovens e crianças”, disse Lula durante a cerimônia.

A nova lei resulta de um projeto de conversão da Medida Provisória (MP) 415, em vigor desde janeiro.

Premiação
Durante a solenidade, o presidente também entregou os prêmios aos ganhadores dos concursos de cartazes, fotografia, jingles e monografia. Também foram lançados dos projetos em parceria com o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci).

Um deles é o “Fé na Prevenção”,dirigido à capacitação de lideranças religiosas e movimentos afins, que prevê capacitar 15 mil pessoas em três anos e será desenvolvido com a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), apresentado pela secretaria adjunta antidrogas, Paulina Duarte.

Também foi entregue pelas mãos do ministro da Justiça, Tarso Genro um instrumento de aferição de álcool no sangue de motoristas ao Diretor-Geral da Polícia Rodoviária Federal, inspetor Hélio Cardoso Derene. A entrega faz parte do projeto desenvolvido em parceria pela Senad e o Núcleo de Estudo e Pesquisa em Trânsito e Álcool da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) que consiste em equipar, em um prazo de três anos, todas as viaturas da Polícia Rodoviária Federal (PRF), com instrumento de aferição de álcool no sangue de motoristas.

O projeto prevê o treinamento dos policiais para a adequada utilização do instrumento, bem como para a abordagem e encaminhamento dos motoristas que apresentarem álcool no sangue também faz parte do projeto.

Fonte: http://www2.obid.senad.gov.br/portais/OBID/boletim/7624/noticia/101726.html

terça-feira, 17 de junho de 2008

MAIS TRÊS TRAFICANTES PRESOS PELA POLÍCIA MILITAR DE JARAGUÁ DO SUL

MAIS TRÊS TRAFICANTES PRESOS PELA POLÍCIA MILITAR DE JARAGUÁ DO SUL

Na tarde de ontem, 15 de junho, guarnições da Agência de Inteligência e do Rádio-patrulhamento do 14º Batalhão de Polícia Militar detiveram três traficantes e apreenderam certa quantidade de crack e maconha, além de objetos oriundos da comercialização das substâncias entorpecentes.
Por volta das 13h29min as guarnições procederam a abordagem do veículo Fiat Brava placas KIT 1646, de São José – SC, tendo como condutor V.S.A., 28 anos, com o qual foram encontradas três pedras de crack, e como carona J.S.P., 22 anos, com quem foi encontrado um torrão de maconha, sendo que ao serem indagados confirmaram terem adquirido a droga de um indivíduo conhecido por “PEU”, seguindo então as guarnições até a residência de J.C.R., 38 anos, vulgo “Peu”, onde foram encontrados aproximadamente 35 gramas de maconha, duas pedras de crack, oito bicicletas e vários objetos provenientes do tráfico. “Peu” confessou a prática do comércio de entorpecentes e em sua residência foi detida também R.A.A., 32 anos, vulgo “Rose”, que confessou morar com “Peu” e revender entorpecentes pra o mesmo. Com o monitoramento do telefone do agente “Peu” foi descoberto que o fornecedor dos entorpecentes era E.P., 28 anos, vulgo “Nei”, que ao tentar entregar uma encomenda foi abordado e com ele encontradas 45 pedras de crack prontas para o comércio e uma pedra de dez gramas. “Nei” confessou fornecer o entorpecente e que em sua residência estaria estocada grande quantidade, sendo que as guarnições então deslocaram até a referida residência, lá encontrando 48 pedras preparadas para consumo e 390 gramas da droga divididos em pedras de 10 e 20 gramas, o que renderia para o consumo cerca de 1.590 pedras. Foram encontrados também na residência de “Nei” uma balança de precisão e um aparelho de DVD, este objeto do comércio de entorpecentes.
No total, esta ação resultou na apreensão de 98 pedras de crack prontas para o consumo, 390 gramas de crack em pedras grandes e 35 gramas de maconha.
Os três agentes foram presos em flagrante delito pelo crime de tráfico de drogas e associação para o tráfico, sendo encaminhados à Delegacia de Polícia da Comarca de Jaraguá do Sul juntamente com o material apreendido para a lavratura do auto de prisão em flagrante.
Fonte: 14° Batalhão de Polícia MilitarBatalhão “Ten. Cel. Leônidas Cabral Herbster”Rua Gustavo Hagedorn, nº 880 – Bairro Nova BrasíliaJaraguá do Sul – SC89252-265Fone/fax: (47) 3371-9911

terça-feira, 10 de junho de 2008

Substância pode acabar com vício em álcool ao atuar sobre o cérebro

Fator de crescimento de origem natural foi injetado no tecido neuronal de ratos.

Roedores não voltaram a beber álcool mesmo depois de viciados, afirma estudo.

Pesquisadores da Universidade da Califórnia em San Francisco (Costa Oeste dos EUA) tornaram realidade o que provavelmente é o sonho de todas as pessoas que já tiveram um alcoólatra na família: acabar com o vício em álcool com uma única injeção. Por enquanto, o feito só aconteceu em ratos, mas o trabalho traz esperanças de que seja possível conseguir o mesmo com pacientes humanos.

A substância responsável pelo aparente milagre é conhecida pela sigla GDNF. Trata-se de um fator de crescimento essencial para a formação dos rins e dos neurônios motores (responsáveis pelos movimentos do corpo), além de atuar diretamente sobre o cérebro. Além disso, o GDNF também pode estar envolvido com a região do cérebro que é afetada pelo vício em álcool e outras drogas, como cocaína e morfina.

Na pesquisa, os pesquisadores da Califórnia, liderados por Sebastien Carnicella, usaram microinjeções de GDNF nessa região e observaram que a substância fazia com que os ratos diminuíssem sua ingestão de álcool. Ratos que anteriormente tinham sido viciados na bebida não voltavam a tomá-la mesmo com oferta abundante se tinham recebido as injeções. No entanto, os bichos não deixavam de gostar de açúcar, o que sugere que o GDNF não interfere na capacidade geral dos bichos de sentir prazer.

A esperança, agora, é tentar trasferir os achados para humanos. A pesquisa está na edição desta semana da revista científica americana
"PNAS".

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Empresas estão dispostas a ajudar funcionários a parar de fumar

A maioria dos empregadores (98%) e dos funcionários (95%) de empresas brasileiras considera inaceitável fumar no ambiente de trabalho. É consenso que os fumantes desperdiçam cerca de 40 minutos por dia, durante o expediente, fumando uma média de meio maço de cigarros. A boa notícia é que os empresários brasileiros estão no topo da lista quando o assunto é ajudar seus colaboradores a largar o vício, com índice de 87%, perdendo somente para os indianos (91%).Isso pode ser positivo para os 42% dos entrevistados motivados a parar de fumar, de acordo com a pesquisa Global Workplace Survey, encomendada pela Pfizer e conduzida pela Harris Interactive, empresa independente especializada em pesquisa de mercado na área da saúde.O estudo contou com a participação de 4.918 pessoas, de 14 países (Brasil, China, França, Alemanha, Índia, Itália, Japão, Polônia, Coréia do Sul, Espanha, Suécia, Tailândia, Turquia e Reino Unido).Uma das principais constatações é que a taxa de sucesso do auxílio das empresas quanto à desistência do vício entre funcionários aumenta em seis vezes com o auxílio médico. Isso porque o especialista traça um tratamento adequado e individualizado a cada paciente, estabelecendo metas e prazos reais para a cessação do cigarro.Tabagismo prejudica trabalhoEnquanto somente 35% dos funcionários conferem ao tabagismo prejuízos financeiros para a organização, essa porcentagem é de 63% entre os empregadores. Além disso, 44% dos empregados admitem que aqueles que não fumam são mais produtivos, percentual este bem superior entre empresários: 80%.Não é à toa que uma pesquisa da Catho intitulada "A contratação, a demissão e a carreira dos executivos brasileiros", realizada em 2007, mostrou que uma das objeções mais comuns à contratação é o fato de o profissional ser fumante: 48,35% dos diretores e presidentes têm muita objeção aos que fumam, enquanto entre gerentes e supervisores esse percentual é de 46,75%.Por que os profissionais fumam?Os dados mostram que 82% dos profissionais fumam para aliviar o estresse. Um quarto deles (25%) está tentando parar de fumar e 76% dos fumantes entrevistados já fizeram duas tentativas.Apesar da força de vontade ser o método preferido pelos fumantes, com 79% dos votos, metade deles (51%) admite que a melhor forma de ajudá-los seria oferecer assistência médica. No entanto, mais da metade afirma que o plano de saúde não cobre as despesas e as consultas relacionadas ao vício.Ambas as populações entrevistadas (empregado e empregador) concordam que ter um ambiente de trabalho livre do tabaco, proporcionar espaço para fumódromos e políticas internas contra o tabaco ajudam, mas não são suficientes para obter sucesso na luta contra o vício. A conclusão é que as empresas necessitam ser mais proativas neste sentido, desenvolvendo tanto programas educacionais quanto assistenciais.
Fonte: http://www.administradores.com.br/noticias/empresas_estao_dispostas_a_ajudar_funcionarios_a_parar_de_fumar/15502

terça-feira, 3 de junho de 2008

COMO O CRACK AGE NO ORGANISMO

fonte: http://www.clicrbs.com.br/anoticia/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a1929026.xml&template=4187.dwt&edition=9992&section=891

Como detectar se alguém está usando drogas

Como detectar se alguém está usando drogas
As marcas para descobrir se alguém está usando drogas na família ou no círculo de amigos são facilmente percebidas se existe diálogo e uma relação aberta. Quando falta conversa, também há sinais que podem ajudar pai, mãe, irmão ou avó e avô a descobrir o uso e tentar ajudar o viciado a livrar-se da dependência.Além da devastação no organismo (veja quadro), o comportamento avisa. Há visível mudança física, que inclui perda de peso acentuada, em especial nos usuários de cocaína e crack - os "crackeiros" ainda sofrem de envelhecimento precoce e pele ressecada.O consumo de drogas deixa o usuário retraído, deprimido, cansado e até descuidado em sua aparência. Um teste da Associação Espaço Comunitário Comenius, de São Paulo, orienta a observar o estilo da pessoa - se ficou agressiva, adotou atitudes violentas e se mudou de amigos.Para Maria Cecília Heckrath, coordenadora do setor de álcool e drogas da Secretaria de Estado da Saúde, não há fórmula segura para detectar o consumo de drogas, mas é comum perceber o uso se a família tem diálogo. "Quando os pais são distantes ou a família é desestruturada fica difícil. Aí os pais só percebem quando encontram droga no bolso do filho", diz Maria Cecília, que trabalhou mais de dez anos no Centro de Atenção Psicossocial (Caps) da Capital.
Sinais que podem indicar consumo de drogas
Especialistas apontam que o conjunto desses fatores pode indicar o consumo de drogas:
- O jovem anda retraído, deprimido, cansado e descuidado do aspecto pessoal (com cabelo e barba por fazer e unhas sujas e mal cuidadas), agressivo, com atitudes violentas.
- Quando a pessoa muda radicalmente o grupo de amizades. Se estuda, mostra dificuldades na escola e perde o interesse por passatempos, esportes e hobbies. Se trabalha, começa a faltar e ficar relapso.
- O usuário muda seus hábitos alimentares, deixa de se alimentar com freqüência e passa a sofrer com distúrbios de sono.
- Usa desodorantes para disfarçar cheiro, fica com os olhos vermelhos, as pupilas dilatadas e usa colírios.
- Mantém conversas telefônicas com desconhecidos, começa a sumir com objetos de valor na casa.
- Adota mudanças no visual, usa roupas sujas e faz apologia a drogas.
- No caso da maconha, quando há caixas de fósforos furadas no centro, ou piteiras e cachimbos, que permitem fumar o cigarro de maconha até o final sem queimar os dedos ou os lábios; papel de seda (para enrolar a droga); tem manchas amareladas entre as pontas dos dedos e queimaduras e há cheiro nos lençóis.
- No caso da cocaína, encontrar cartões de crédito e lâminas (para pulverizar o pó) e canetas sem carga (para aspirar) são sinais de uso.
- Também é importante perceber se o nariz da pessoa sangra com freqüência ou apresenta corizas, se apresenta dificuldade para falar, se gasta mais dinheiro e sai mais de casa, ou passa noites insones.
Apoio
Onde buscar tratamento
www.ssp.sc.gov.br/conen/comunidades.htm
Onde buscar ajuda
www.ssp.sc.gov.br/conen/grupos.htm


DIOGO VARGAS FLORIANÓPOLIS
diogo.vargas@an.com.br

A falta de espaços para tratamento

A falta de espaços para tratamento
Secretário de Saúde admite que profissionais da área não estão treinados para atender a usuários de drogas

Os hospitais resistem em abrigar pacientes infratores e usuários de drogas, em especial do crack. Na terceira e última reportagem da série "Os prisioneiros do crack", "A Notícia" mostra que esse é um dos fatores que piora a falta de tratamento para dependentes químicos em Santa Catarina.O secretário estadual da Saúde, Luiz Eduardo Cherem, reconhece a dificuldade para ampliar a capacidade hospitalar e de internação desses pacientes. Mas ele prefere não explicitar as razões. "É difícil encontrar, por exemplo, um município que queira um Centro de Internamento Provisório (CIP)", lamenta Cherem, que apesar disso afirma estar próximo de assinar convênio com mais três hospitais particulares para tratar usuários de drogas.A resistência das instituições deve-se principalmente ao fato de o usuário do crack ser considerado um paciente problemático. A coordenadora do setor de álcool e drogas da Secretaria de Estado da Saúde, Maria Cecília Heckrath, constatou que profissionais da saúde, principalmente da rede ambulatorial do Sistema Único de Saúde (SUS) e da educação, precisam ser capacitados para aprenderem a lidar com o "crackeiro"."Os serviços não acompanharam o atendimento dessa demanda, que do ano passado para cá tornou-se mais visível", observa Maria Cecília. Ela sugere uma mobilização interinstitucional entre órgãos da saúde, educação, segurança, assistência social e a sociedade para conter o problema.A Secretaria de Estado da Saúde não tem estatísticas de overdose ou mortes por crack em SC, o que dificulta as ações de prevenção. Para agravar a situação, 36 conselhos municipais de entorpecentes, os Comens, estão desativados por falta de incentivos.Pós-graduado em dependência química, o psiquiatra Marcos Zaleski, do Instituto de Psiquiatria de SC, calcula que o tratamento ideal de um paciente de crack leve um ano. A recaída está presente na maioria das vezes, o que exige o prolongamento do tempo.Segundo ele, há necessidade de isolar esse tipo de usuário por dez dias, pois a fissura pela droga é alta. Zaleski atendeu casos de quem já consumiu até 40 pedras num único dia. Além de convulsões, ataques cardíacos e lesão cerebral, há riscos de delírios, surtos psicóticos, hepatite e overdose.( diogo.vargas@an.com.br )
DIOGO VARGAS FLORIANÓPOLIS
Fonte: http://www.clicrbs.com.br/anoticia/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a1929025.xml&template=4187.dwt&edition=9992&section=891

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Criminalidade caiu desde que a lei das bebidas alcoólicas entrou em vigor

Ocorrências policiais caem 10%
Criminalidade caiu desde que a lei das bebidas alcoólicas entrou em vigor

GUARAMIRIM

Quatro meses após entrar em vigor, a lei que proíbe o consumo de bebidas alcoólicas em vias e logradouros públicos de Guaramirim já começa a mostrar resultados positivos. Nessa semana, a Polícia Militar de Guaramirim informou que o índice de criminalidade caiu cerca de 10% no município entre janeiro e abril deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado.
O comandante da 2ª Companhia do 14º Batalhão, capitão Rogério Vonk, ressaltou que a redução se refere às ocorrências de crimes e contravenções relacionadas à embriaguez como perturbação do sossego alheio, ameaças, lesões corporais e vandalismo. De janeiro a abril de 2007 foram registradas 297 ocorrências do gênero. No mesmo período deste ano, foram 268. Vonk acrescenta que a PM espera que os registros policiais reduzam em torno de 10% ao mês.
Em Jaraguá do Sul, tramita na Câmara de Vereadores projeto semelhante, protocolado pela presidente da Câmara, Maristela Menel, em fevereiro deste ano. De acordo com ela, a única diferença com a lei em vigor na cidade vizinha até o momento é uma emenda proposta pelo vereador Terrys da Silva que proíbe também a realização de festas públicas, como a Stammtisch. A lei aprovada em Guaramirim dispõe que eventos públicos podem ser realizados desde que o consumo de bebidas alcoólicas seja autorizado pela Prefeitura.
A idéia de criar uma lei proibindo o consumo de álcool em locais públicos nasceu numa reunião entre o capitão Vonk e lideranças do Clic (Conselho de Líderes Comunitários) e do Conseg (Conselho Comunitário de Segurança). A lei dispõe que o infrator é orientado a encerrar o consumo de bebida ou retirar-se do local, e que o descumprimento "sujeitará o infrator a multa de 10 UFM (Unidade Fiscal Municipal)", cerca de R$ 500.


Audiência pública
A presidente da Câmara, Maristela Menel, disse que na próxima semana deverá ser agendada uma audiência pública sobre o projeto, que deve ir à votação em seguida. A Câmara de Vereadores também publicou, em seu site, uma enquete sobre o assunto. Para participar, basta acessar o
www.cmjs.sc.gov.br e clicar na janela do lado direito da tela.O comandante do 14º Batalhão de Polícia Militar, César Nedochetko, destaca que as ocorrências relacionadas à embriaguez correspondem a cerca de 30% do total de registros. Ano passado, a PM atendeu em torno de 1.200 casos somente de perturbação do sossego alheio. "Se entrar em vigor no município, esperamos que o número de ocorrências relacionadas ao consumo de álcool reduza em torno de 20%", calculou.

Daiane Zanghelini

Fonte: Jornal O Correio do Povo, edição de 24 e 25 de maio de 2008

CASA DE TRAFICANTE VIROU SALVAÇÃO

O que na década de 80 foi reduto de criminoso hoje é esperança de vida para dependentes químicos
Os muros altos para esconder o casarão, piscina, campo de futebol, área verde, em região afastada do Centro, no bairro Rio Vermelho, em Florianópolis, guardavam a história de um lendário traficante brasileiro que se refugiou em Santa Catarina nos anos 80: Paulinho da Matriz, do Comando Vermelho (CV) carioca, encontrou na capital catarinense o recanto ideal para fugir da polícia e expandir os negócios ilícitos.Naquele tempo, Paulinho da Matriz figurava na lista dos bandidos mais perigosos do País, ao lado de José Carlos Reis Encina, o "Escadinha", Dênis da Rocinha e Meio-quilo. Era a partir deles que o tráfico firmava suas ações no Rio de Janeiro e dominava as favelas. Dizem moradores do Leste da Ilha, onde fica a casa, que Matriz mandou fazer até uma pequena pista de pouso no mato em frente para receber aviões com drogas. Outro boato é de que mantinha uma onça no pátio.O traficante foi preso pela Polícia Federal em 1986. Armas e bebidas foram encontradas na casa. Anos depois, solto, morreu em confronto com a polícia no Rio. "Era um líder de favela no Rio que veio se esconder aqui. Tinha poder econômico e comprou muitos terrenos na cidade", lembra o delegado licenciado da PF, Ildo Rosa.Vazio, o casarão foi ocupado por voluntários do Grupo de Apoio e Prevenção à Aids (Gapa) e passou a receber portadores do HIV, a maioria infectada pelo uso compartilhado de seringas. Há 15 anos, a casa do traficante virou salvação para dependentes químicos e hoje abriga o Lar Recanto da Esperança. Já a área em frente, de 53 mil metros quadrados, continua sem uso.Acácio Mello Filho, 43 anos, diretor administrativo, é um dos que se engajaram desde a ocupação do lugar na tentativa de devolver o valor da vida aos usuários de drogas. O lar regularizou-se, mantém 44 pacientes, 90% deles são prisioneiros do crack. O Figueirense Futebol Clube contribui com a entidade.Corrimão, Placa, Begor e Caixote, personagens cujas vidas foram devastadas pelo crack, conforme "AN" mostrou ontem, são alguns dos internos dispostos a largar o vício. "Eles estão aqui porque querem. As portas ficam abertas para quem quiser sair. Ninguém veio forçado, mas porque chegou ao fundo do poço", diz o diretor. Na casa, os pacientes se ocupam na horta, atividades rurais e esportivas, cozinha e oração. Recebem acompanhamento médico e odontológico.O diretor Acácio está assustado com o crack e a violência que envolve os usuários. Soube de casos em que fumam com restos de catalisadores de veículos (tubo de escapamentos). Os pacientes, conta, chegam alterados, e as doenças mais comuns são hepatite e do pulmão. Carlos Roberto da Rosa, 37 anos, foi paciente e hoje atua como supervisor. Tornou-se exemplo de superação aos que chegam. "Continuo na luta e atribuo minha recuperação a Deus e ao trabalho que é feito aqui", frisa.

diogo.vargas@an.com.br
DIOGO VARGAS FLORIANÓPOLIS
Fonte: Jornal a noticia 02/06/2008

http://www.clicrbs.com.br/anoticia/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a1924899.xml&template=4187.dwt&edition=9984&section=891

O INFERNO DO CRACK


Consumo da droga que aprisiona usuário na primeira experiência rompe as barreiras policiais e se torna um problema de saúde pública
Uma epidemia aos poucos devassa vidas em Santa Catarina. Médicos especialistas, voluntários de clínicas terapêuticas, servidores da saúde e da segurança pública estão alarmados com o crescimento da dependência do crack entre crianças, jovens e adultos.A droga barata - um subproduto da cocaína - , de fácil acesso, sem cheiro, de efeito imediato, aprisiona pacientes e seus familiares, e expõe as fragilidades do controle a um mal que surgiu na metade da década de 90 e espalhou-se de maneira assustadora."Houve um avanço em dobro nos últimos dois anos do número de pacientes envolvidos com crack. Há principalmente casos encaminhados por juízes. A maioria são adolescentes, mas também há alcoolistas entre 30 e 40 anos que passaram a experimentar o crack", ilustra Marcos Zaleski, médico psiquiatra do Instituto de Psiquiatria de SC (IPQ), em São José, na Grande Florianópolis.O IPQ é a única instituição pública do Estado que recebe pacientes com dependência química. Os outros espaços são privados, que funcionam por convênios com as Prefeituras.Os "crackeiros" são considerados os pacientes mais agressivos e traumáticos de droga. Assim como têm a sensação prazerosa extrema ao usá-la, sofrem de abstinência violentíssima, maior do que a da cocaína e maconha. Por isso, há real necessidade de uma estrutura própria para tratar usuários do crack, modelo que existe nos Estados Unidos e traria resultados imediatos aos pacientes.Nas edições de domingo, segunda-feira e terça-feira, AN revela como o crack afeta vidas, a esperança da salvação e a falta de estrutura na saúde pública.Corrimão, Placa, Begor e Caixote tinham saúde, família, emprego. Terminaram atraídos pelo crack. Mergulharam no vício rapidamente, perderam tudo e todos. Até a dignidade ameaçou ficar para trás, num misto de vergonha e falta de auto-estima. Marcelinho matou duas pessoas para ter a droga.Os cinco são prisioneiros do crack. Marcelinho está preso. Os demais passam dias, ou melhor, horas, na luta contra os efeitos da abstinência. Querem deixar o passado, mas sabem que o perigo está em toda parte. Internados no Lar Recanto da Esperança, na Capital, em busca de recuperação, o convívio entre um e outro parece difícil. Mas é nesse laço que ganham força. A história desses catarinenses não pode ser ignorada. Afinal, o pesadelo anda pelas ruas.
Droga de periferia
O crack é feito a partir da pasta-base de cocaína, como resultado de restos do refino. Os produtores descobriram que poderiam vendê-la sem o caro refino dominado por impérios de traficantes com poderio econômico. Aos poucos, ele invadiu a periferia colombiana e chegou aos usuários, em geral de baixa renda.
Nome vem do estalo
A mistura e aquecimento da pasta-base da cocaína com bicarbonato de sódio resulta no preparado sólido que é quebrado a fim de ser fumado. O crack recebeu este nome porque faz um pequeno estalo na combustão, quando fumado. Os efeitos surgem em 10 a 15 segundos e duram no máximo 15 minutos.
diogo.vargas@an.com.br
DIOGO VARGAS FLORIANÓPOLIS
Fonte: Jornal a noticia 01/06/2008

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Maços de cigarro estamparão fotos para causar 'aversão'

Brasília - Um feto no cinzeiro, um pé com gangrena e um cadáver estão entre as dez imagens que as embalagens de cigarros deverão estampar a partir de 2009. A mudança faz parte de uma estratégia do Ministério da Saúde para reduzir o apelo das embalagens e, com isso, desestimular a iniciação de jovens ao tabagismo. Esta nova safra de fotos - a terceira de uso obrigatório pelos fabricantes de fumo - foi feita com base em uma pesquisa desenvolvida entre 2006 e 2008 pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca) em parceria com as Universidades Federais do Rio de Janeiro (UFRJ) e Fluminense (UFF) e Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio. "O objetivo é provocar aversão", resumiu o presidente do Inca, Luiz Santini Rodrigues da Silva. O estudo procurou medir a reação de 212 jovens diante das fotografias e, a partir deste trabalho, escolheu as mais impactantes. A forma das advertências também deverá mudar. Além da foto e de uma frase de alerta, os maços deverão estampar palavras-chave, como horror, perigo e enfarte, em letras maiores. O governo passou a obrigar a indústria farmacêutica a incluir frases de advertência em 1988. A partir de então, os avisos ganharam impacto e passaram a incluir fotos. A política da administração federal pretende neutralizar as diversas estratégias usadas pela indústria do tabaco para, por meio das embalagens, reforçar o tabagismo entre jovens. Trabalhos mostram que até mesmo a cor usada pelos maços é escolhida pela indústria para criar determinadas percepções. Maços vermelhos passam a idéia de sabor forte, os verdes conotam frescor e os brancos, saúde e segurança. O novo material foi apresentado hoje pelo ministério, como parte das celebrações do Dia Mundial sem Tabaco - que será comemorado sábado. Na cerimônia, o ministério ouviu dados preliminares de uma pesquisa piloto sobre o programa de controle de tabagismo brasileiro, feita pela Organização Mundial da Saúde (OMS) nas últimas duas semanas. Os técnicos aconselharam o País a apressar medidas para aumentar o preço do cigarro e assegurar ambientes livres de fumo. O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, reconheceu a necessidade de adotar essas duas medidas. Temporão afirmou que o projeto de lei proibindo "fumódromos" - que está há meses na Casa Civil - ainda não foi apresentado ao Congresso por questão de estratégia. Segundo ele, o Poder Executivo espera o momento oportuno para tomar tal iniciativa. Temporão também reconheceu que os preços do cigarro brasileiro precisam aumentar. Para o ministro da Saúde, no entanto, este tema avançou, principalmente entre integrantes da área econômica do Executivo. "Antes, esse assunto era quase um tabu", afirmou. "Hoje esse clima já mudou." Campanha A pasta apresentou ainda a campanha desenvolvida pela OMS para o Dia Mundial sem Tabaco. O tema é Juventude sem tabaco. Para a organização, o tabagismo passou a ser considerado como doença pediátrica, uma vez que a idade média para a iniciação do consumo ocorre, em média, aos 15 anos. Lígia Formenti 27/05/2008 - 18h18 Fonte: http://noticias.bol.uol.com.br/brasil/2008/05/27/ult4469u25778.jhtm











quinta-feira, 22 de maio de 2008

Mais embriagados ao volante
Dados da Polícia Militar de Jaraguá do Sul confirmam que aumentaram os acidentes envolvendo bêbados

O número de acidentes envolvendo motoristas bêbados está crescendo em Jaraguá do Sul. Os números confirmam a irresponsabilidade ao volante. De janeiro a abril deste ano, foram registrados 56 casos de colisões envolvendo pessoas alcoolizadas. No ano passado, ocorreram 38 no mesmo período (confira os números no quadro). Os dados são do 14º Batalhão de Polícia Militar, que faz em média três barreiras diárias para vistorias.Segundo o comandante da 1ª Companhia da PM e chefe do setor de trânsito do 14º BPM, capitão Gildo Martins de Andrade Filho, a média em cada blitz é de pelo menos um flagrante de embriaguez confirmado no teste do bafômetro.O capitão Andrade esclarece que caso o condutor se recuse a fazer o teste, mas apresente sinais de que está embriagado, a PM age como se ele tivesse passado pelo equipamento. "A lei 11.725/06 criou mais uma forma de constatação da embriaguez, como os sinais e sintomas apresentados pelo condutor", explica o comandante.O limite determinado pelo Código de Trânsito Brasileiro no teste do bafômetro é de 0,6 decigramas de álcool por litro de ar expelido pelos pulmões. Com esse índice, o motorista é proibido de dirigir.O abuso no consumo de bebida alcoólica pelo condutor não é o único fator que eleva as estatísticas dos acidentes em Jaraguá do Sul. O aumento da frota, estimada em 75 mil veículos, e o excesso de velocidade contribuem também para a insegurança no trânsito. Jaraguá do Sul tem cerca de 130 mil habitantes. A Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran) registra média de 600 novos emplacamentos de veículos por mês. O responsável pelo setor de trânsito da Prefeitura de Jaraguá do Sul, Francisco Jungblut, destaca que a cidade tem um dos maiores índices de veículo per capita do País, considerando o número de habitantes.
SÔNIA PILLON JARAGUÁ DO SUL ( sonia.pillon@an.com.br )

Combinação de risco matou seis pessoas

O diretor do Hospital Municipal Santo Antônio, Luiz Pereira, que diariamente com números relacionados a acidentes, tem um motivo a mais para lançar alerta aos jovens sobre o risco da combinação álcool e volante. Ele nunca vai esquecer do telefonema que recebeu numa madrugada de setembro de 2001, avisando que o filho Ronaldo César Pereira, 21 anos, tinha morrido em uma colisão frontal na BR-280. O acidente foi na ponte sobre o rio Piraí, em direção a Joinville.Ronaldo estava de carona com três amigos no Corsa atingido por uma Parati. O impacto foi tão grande que os passageiros e os motoristas dos dois veículos morreram. Segundo Luiz, o laudo da Polícia Rodoviária Federal (PRF) apontou que o motorista da Parati tinha consumido álcool. "Com certeza, o uso excessivo de bebida influenciou diretamente no acidente", afirma Pereira.

Câmara consulta morador sobre proibição

A proibição do consumo de bebidas alcoólicas em vias e praças públicas de Guaramirim por determinação da lei municipal 3393/2008, de janeiro deste ano, chamou a atenção dos vereadores de Jaraguá do Sul. Os parlamentares lançaram uma consulta popular no site www.cmjs.sc.gov.br para saber os que os jaraguaenses pensam sobre o assunto.Publicada por decisão do presidente da Câmara de Vereadores de Guaramirim, vereador Evaldo João Junckes (PT), a lei passou a ser levada a sério mesmo sem regulamentação. O presidente promulgou a lei com base no artigo 49 da lei orgânica do município, que dá autonomia ao presidente da Câmara, caso o prefeito Mário Sérgio Peixer não se manifeste no prazo de 30 dias a partir da aprovação da lei pelo plenário.A decisão também está sustentada no artigo 46 do regimento interno da Câmara. "Essa lei deu uma aliviada. Antes, a juventude ficava nas ruas e na praça (praça Cantalício Flores, na rua 8 de Agosto) consumindo cerveja e vinho. Os jovens estacionavam os carros, ligavam o som alvo, faziam barulho", conta o presidente da Câmara.O comandante do 14º Batallhão da Polícia Militar de Jaraguá do Sul, tenente-coronel César Roberto Nedochetko, acredita que a consulta da Câmara não vai refletir o desejo da comunidade porque nem todos irão se manifestar.Na opinião do comandante, é inquestionável que a cidade precisa de uma lei seca.

Fonte: http://www.clicrbs.com.br/anoticia/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&edition=9913#b234

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Desceu quadrado

Nos vídeos brasileiros a cerveja continuará jorrando, generosa e farta, em mensagens que identificam seu consumo à alegria, à jovialidade, ao sucesso, à beleza e às mulheres de biquíniNo projeto do governo que pretende restringir a publicidade de cerveja na televisão embutia-se um confronto entre o progresso e o atraso, a civilização e a barbárie, o interesse público e os interesses privados. Encaminhado ao Congresso em regime de urgência, estava na semana passada na iminência de ser posto em votação quando um acordo entre as lideranças partidárias, ao retirar-lhe a urgência, remeteu-o para as calendas gregas. Venceram o atraso, a barbárie e os interesses privados. Nos vídeos brasileiros a cerveja continuará jorrando, generosa e farta, em mensagens que identificam seu consumo à alegria, à jovialidade, ao sucesso, à beleza e às mulheres de biquíni.O projeto visava a corrigir uma anomalia criada pela lei de 1996 que proibiu o anúncio de bebidas alcoólicas antes das 21 horas. A cerveja ficara de fora sob a justificativa de ter teor alcoólico menor. Não é preciso ser um profissional da saúde para concluir que o que importa não é o teor alcoólico, mas a quantidade de bebida ingerida. Falou mais forte, no entanto, o lobby da cerveja, representado pela coligação que reúne fabricantes, agências de publicidade e emissoras de televisão. Essa mesma coligação venceu outra vez na semana passada. Num Congresso coalhado de proprietários de emissoras de TV (eta, Brasil!), encontrou amparo amigo em deputados como o líder do PMDB, Henrique Alves (de uma família dona de concessões no Rio Grande do Norte), e Antonio Carlos Magalhães Neto (idem na Bahia).O combate ao abuso do álcool é uma das principais bandeiras do ministro da Saúde, José Gomes Temporão. Uma de suas iniciativas foi a tentativa de proibir a venda de bebidas nos bares e restaurantes à beira das estradas. Venceu apenas pela metade, pois no Congresso abriu-se uma exceção para bares e restaurantes situados em áreas urbanas. A tentativa de fazer com que a publicidade de cerveja não se espraiasse tão à vontade, lotando os intervalos do futebol, nos fins de semana, ou se imiscuindo nos noticiários e nas novelas, nos horários de maior audiência, era outra de suas prioridades. O argumento do ministro é a saúde pública. Este é o país dos 35 000 mortos por ano em acidentes de automóvel, em grande parte causados por embriaguez do motorista. É também o país dos assassinatos fúteis no bar e da violência doméstica, para os quais o álcool dá contribuição decisiva.Nas últimas semanas o lobby da cerveja se fez presente em anúncios nos jornais e na TV. O anúncio da TV começava com uma falsidade ("Querem proibir a publicidade de cerveja", dizia, quando na verdade se tratava de restringir sua veiculação) e avançava pela argumentação de que a publicidade nada tem a ver com a embriaguez dos motoristas ou a violência dos bêbados. No mundo angélico assim descrito, ninguém bebe porque viu anúncio da bebida. Ou seja: a publicidade não provoca efeitos. É um mero exercício platônico, inócuo como comprimido de farinha. O golpe de graça estava guardado para o grand finale, quando, em defesa da publicidade da cerveja, invocava-se a liberdade de expressão. Nada menos do que o nobre conceito, flor do Iluminismo, da liberdade de expressão – como se pairasse a ameaça de censura a algum evento ou se tramasse a repressão a alguma corrente de opinião.Num anúncio nos jornais, em que também se insistia na tônica da inocuidade da publicidade – pintada como tão responsável pelos bêbados quanto os abridores de garrafa (!) –, o que estaria em jogo seria "o direito sagrado" de "se informar e formar a sua opinião". Como se os anúncios de cerveja tivessem algo a informar além da preferência do Zeca Pagodinho, e como se à vista deles se pudesse formar opinião mais complexa do que escolher o mais revelador entre os biquínis das moças.Os anúncios foram elaborados pela Associação Brasileira de Agências de Publicidade (Abap). Entidades da classe ou lideranças publicitárias também se opuseram, um ano e meio atrás (e também invocando o santo nome da liberdade de expressão em vão), à lei que proibiu os outdoors em São Paulo. Foi a melhor coisa que aconteceu na paisagem da cidade em muitos anos e conta com amplo apoio da população. Com a manobra da semana passada os anúncios de cerveja sem restrição de horário ganharam uma sobrevida talvez de anos. Mas é inevitável que um dia não mais se apresentarão sem freios. Fazem parte da consciência do nosso tempo as idéias de que não se deve estimular o consumo de produtos como cigarros e bebidas alcoólicas, especialmente junto às crianças e aos jovens, e de que a publicidade na TV é um dos mais poderosos estímulos, especialmente junto às crianças e aos jovens. Há alguns anos também os anúncios de cigarro campeavam soltos. Fumava-se nos programas e os estúdios ficavam cheios de fumaça. Anúncios de cigarro, que costumavam ser tão glamourosos como são hoje os de cerveja, ou apresentadores puxando suas tragadas no ar hoje soariam chocantes. Não está longe o dia em que também os anúncios de cerveja soarão chocantes.

Fonte: VEJA - 11/05/08

quarta-feira, 14 de maio de 2008

GAMA
GRUPO DE APOIO MAOS AMIGAS
REUNIOES TODAS AS QUARTAS FEIRAS AS 19:OO HORAS
VOCE É SEMPRE BEM VINDO(A)

PALESTRA ASSOCIAÇÃO VILA LALAU

No dia 07 de maio de 2008, a convite da Associação de Moradores do Bairro Vila Lalau, o GAMA proferiu palestra sobre o Tema: Jaraguá do Sul e as drogas, o que tenho eu com isso?
No momento, foi trabalho a prevenção ao uso de substancias psicoativas para os inumeros jovens presentes.

Ações como esta, nos motivam a estarmos sempre atuantes, objetivando salvar mais vidas.
GAMA
Ajudando a Resgatar Vidas !
Reuniões todas as quartas-feiras às 19:00 horas na Igreja Luterana do Centro
Informações: 47 3371-7226
E-mail : maosamigas@netuno.com.br












domingo, 9 de março de 2008

CONHEÇA O BLOG DA UNIAD.

ESSE NÓS INDICAMOS

http://www.uniad.org.br/bloguniad/DEFAULT.ASP?IDPOST=908

ONU aponta maior consumo de ecstasy e cocaína no Brasil


BRASÍLIA - Relatório divulgado nesta terça pela Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes (Jife), órgão ligado à ONU, informa que está aumentando no Brasil o tráfico e o consumo de drogas como ecstasy e cocaína. Embora ache positivo o tratamento diferenciado a traficantes e usuários no Brasil, a ONU considera que a lei brasileira tem dificultado a punição dos traficantes e não prevê nenhum tipo de colaboração do usuário nas investigações.

Os representantes da ONU afirmam ainda que a corrupção em setores das polícias e do Judiciário prejudica a punição de narcotraficantes em território brasileiro. (Leia a íntegra do relatório)

O conteúdo do relatório, lido pelo representante do Escritório da ONU contra Drogas e Crime para Brasil e Cone Sul, Giovanni Quaglia, no auditório da Secretaria Nacional Antidrogas (Senad), provocou imediata reação do governo brasileiro. O secretário nacional Antidrogas, general Paulo Roberto Uchôa, e o diretor de Combate ao Crime Organizado da PF, Roberto Troncon, contestaram as declarações de Quaglia e a solenidade terminou em clima de constrangimento.

Segundo Quaglia, a condescendência com o usuário enfraquece a capacidade de investigação das polícias sobre o narcotráfico. Sem punição severa, o usuário nunca colabora com a polícia. Você concorda com o tratamento diferenciado a traficante e usuário de drogas?

"A nova lei pode até prejudicar a investigação e o julgamento das atividades ilícitas relacionadas a drogas, e pode dar a entender à opinião pública que o governo está tratando o narcotráfico com mais indulgência", acusa o relatório.

Para general, punição severa a usuário é equívoco

Sentado ao lado de Quaglia, Uchôa disse que a Jife comete um equívoco ao sugerir a volta de severas punições a usuários. Para ele, a nova lei é uma antiga aspiração da sociedade brasileira, que tem tido boa acolhida no Judiciário e na polícia.

- É muito estranho que façam considerações com juízos de valor e com afirmações como esta, que dão a entender que o governo está leniente com o narcotráfico - reagiu o general.

O delegado Roberto Troncon também disse que não vê necessidade de mudanças. Segundo ele, a nova lei é dura contra os traficantes, cria a figura do financiador do narcotráfico e não dificulta as investigações.Para o delegado, a polícia não conta com a colaboração de usuários para desmantelar grandes quadrilhas de narcotráficantes. O relatório informa ainda que está aumentando o consumo de cocaína e ecstasy no Brasil, mas não apresenta os números que dão base a esta conclusão.

Segundo Quaglia, a prova do crescimento do comércio de cocaína e ecstasy seria o aumento do volume dos dois tipos de drogas apreendidos pela Polícia Federal. Ele argumenta ainda que as polícias de países africanos também têm apreendido grande quantidade de cocaína que passa pelo Brasil a caminho da Europa. Para Uchôa e Troncon, não é correto fazer uma associação direta entre volume de drogas apreendidas e consumo ou tráfico.

Fonte:http://oglobo.globo.com/pais/mat/2008/03/04/onu_aponta_maior_consumo_de_ecstasy_cocaina_no_brasil-426086337.asp


Consumo de cocaína cresceu 30%, diz ONU

De acordo com o Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime, o consumo de cocaína cresceu mais de 30% no País, média de 6% ao ano, entre 2002 e 2007. Dados divulgados no II Levantamento Domiciliar Sobre o Uso de Drogas Psicotrópicas no Brasil, de 2006, colocam a Região Nordeste no topo do ranking quando o assunto é consumo de substâncias ilícitas. De acordo com a pesquisa, 6% dos soteropolitanos já experimentaram maconha. De cada 100 habitantes, um já usou cocaína: cerca de 30 mil pessoas, ou a ocupação de meia Fonte Nova.

Se levadas em consideração as condições financeiras de quem recorre ao Cetad, cujos atendimentos são voltados a pessoas de baixa renda, o alto percentual de consumidores e o baixo custo do crack tendem a caminhar juntos. “Hoje em dia não existe mais um perfil para o usuário de cada substância, mas é incomum encontrarmos ricos fumando crack”, avalia o delegado Carlos Habib.


Quanto à cocaína, para ele a incidência em Salvador é maior nas classes altas, embora entre jovens abastados o ecstasy venha se tornando cada vez mais popular. Segundo a DTE, no Carnaval passado o comprimido tomou o lugar do tradicional lança-perfume, espécie em extinção devido à praticidade de se consumir a chamada “pílula do amor”.

O antropólogo Osvaldo Fernandez, que pesquisa as conseqüências da cocaína no convívio social e a relação dos usuários com a droga, não acredita num perfil do usuário. Para ele “os pobres também utilizam, seja porque vendem, roubam ou trocam por sexo”. Segundo Fernandez, os maiores danos são percebidos nos mais pobres.

Teoria falha, quando observados casos como o do técnico M.R.L, 45 anos, ex-dependente graças a muita persistência e ao grupo Narcóticos Anônimos (NA). Com bom poder aquisitivo, mesmo na abstinência ele convive com os malefícios de um vício que precisa ser controlado diariamente. “A vigilância é eterna, porque qualquer estresse ou recaída pode trazer a droga de volta para sua vida”, diz o técnico.

Fonte:http://www.atarde.com.br/cidades/noticia.jsf?id=849118

sexta-feira, 7 de março de 2008

O QUE O GOVERNO DEVE FAZER PARA AJUDAR ?

O que você acha que o governo deve fazer para ajudar mais as pessoas que são dependentes químicos ?

Essa questão está em nosso orkut, coloque sua opinião lá também:http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=44379876

sábado, 1 de março de 2008

Venda de bebida alcoólica não “POODEE” !

Um tema polêmico, interessante e salvífico !
Assim posso definir o assunto que circula na maioria dos jornais em nosso país, a proibição da venda de bebidas alcoólicas nas rodovias.
Creio que é mister fazermos uma reflexão muito minuciosa sobre o tema e ver os prós e contras de tais medidas, imposto por governos federal, estaduais e municipais.
O governo federal e estadual acertou em cheio ao proibir a venda de bebidas alcoólicas nas rodovias.
Com certeza absoluta e sem medo de errar que os acidentes de trânsitos diminuirão consideravelmente e muitas vidas serão salvas, muitas famílias chegarão em casa de suas viagens e passeios, muitos pais voltaram a salvo de seus trabalhos.
Na mesma e acertada decisão o município vizinho de Guaramirim, decidiu proibir o consumo de bebidas alcoólicas em vias públicas e Jaragua do Sul estuda a mesma proposta.
Novamente digo que com certeza, muitas vidas serão salvas.
O problema é que a lei existe, assim como muitas outras tão boas e importantes para o bom convívio em sociedade, mas o cumprimento e fiscalização da mesma, infelizmente não ocorre.
Como estudo na cidade de Blumenau, passo com freqüência pelas rodovias federais e estaduais e não é difícil ver pessoas consumindo bebidas alcoólicas em bares e similares, as margens das rodovias.
Sabemos que estatisticamente, 15% da população sofre diretamente com o problema do alcoolismo e a esse numero podemos considerar os que são afetados indiretamente como pais, esposas(os), filhos, etc, chamados co-dependentes.
Quanto mais restringirmos o acesso ao álcool, mas vidas salvamos e mais lucro temos, pois uma pessoa dependente, gera um alto custo para sociedade.
Com essas leis, creio estarmos fazendo uma grande economia.
Claro que temos que olhar para os comerciantes que precisam manter seus estabelecimentos funcionando, mas penso que tudo é uma questão de tempo para as devidas adequações e para se acostumarem, percebendo que pode-se sim, ter lucros sem o álcool.
Li recentemente em uma entrevista, um comerciante defendendo seu negocio, alegando que a lei fere a constituição.
Se fere a constituição, não sei, mas que o consumo excessivo do álcool fere muitas famílias, isso tenho certeza.
Posso afirmar que a exemplo das festas de escolas aqui em Jaraguá onde o álcool é proibido, no inicio também muitos se levantaram protestando que as festas não teriam mais lucros, e ao contrário, hoje percebe-se que há um lucro maior ainda sem a venda do álcool.
Os que são adeptos e gostam, ainda assim terão seus lugares próprios para o consumo, o que não podemos é colocar a população em risco para o bel prazer e loucuras de poucos.
Jaraguá do Sul, deve sim proibir o consumo de álcool em vias publicas, pois nossas ruas estão em sua maioria infestadas de jovens embriagados, que levados ao engano do fácil prazer que o álcool proporciona, exageram e adoecem aos poucos e gradativamente.
Aliado a isso, ainda temos os altos numero de acidentes envolvendo pessoas alcoolizadas e o lixo que se acumula, nas principais ruas de nossa bela cidade.
Diariamente vemos nos meios de comunicação as noticias dos acidentes e óbitos envolvendo pessoas alcoolizadas e outras indiretamente, na sua maioria inocentes, vitimas.
Tudo é valido para coibir essas situações, leis, termos de condutas, e ações eficazes que tenham em seus alvos dar mais valor as vidas.
No ano de 2003, estive em São Paulo, junto com vários defensores do país, onde juntos tratamos as diretrizes para banir a publicidade do álcool na TV brasileira. (Era criada a ACCA, Aliança Cidadã pelo Controle do Álcool, com o seu Movimento Propaganda Sem Bebida foi criada através de uma iniciativa da UNIAD - Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas, do depto de Psiquiatria da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo, na pessoa do Prof. Dr. Ronaldo Laranjeira, e do CREMESP - Conselho Regional de Medicina de São Paulo.)
Na época objetivamos iniciar o trabalho de sensibilizar o congresso através de coletas de assinaturas e a votar a favor da vida.
A luta é imensa, pois os grandes cartéis injetam muitos milhões em seus “representantes públicos” para defender seus interesses e aos olhos dos legisladores, defender a vida tirando a propaganda do álcool da TV não renderia tanto assim.
Porem como olhamos a longo prazo, sabemos que todas essas ações são acertadas e valem a pena e estamos conseguindo chegar ao objetivo proposto.
Trabalhando também voluntariamente há 5 anos, para ajudar pessoas a se livrarem dos vícios do álcool e outras drogas, compactuo e apoio a decisão dos governos em restringir ao máximo o acesso ao álcool.
Tenho certeza de que nosso trabalho não é em vão e que ao fim a vida prevalecerá !
Nos ajudem, conscientizem seus parentes, amigos e vizinhos.
A sua, minha e muitas outras famílias, agradecem e ganharão muito com isso !
Não desejamos que nenhum comerciante tenha prejuízos, mas acima disso não desejamos que mais pessoas morram, pelo consumo excessivo do álcool.
Se você precisar de ajuda ou quer encaminhar alguém que precise, as reuniões do GAMA acontecem em Jaraguá do Sul, todas as quartas-feiras as 19:00 horas na sala ao lado da Igreja Luterana do centro.
Todos são sempre bem vindos !
Informações: 47 3371 7226 ou pelo e-mail maosamigas@netuno.com.br
Arsanjo Paul Colaço
Voluntário do GAMA – Grupo de Apoio Mãos Amigas
Jaraguá do Sul - SC