A maioria dos empregadores (98%) e dos funcionários (95%) de empresas brasileiras considera inaceitável fumar no ambiente de trabalho. É consenso que os fumantes desperdiçam cerca de 40 minutos por dia, durante o expediente, fumando uma média de meio maço de cigarros. A boa notícia é que os empresários brasileiros estão no topo da lista quando o assunto é ajudar seus colaboradores a largar o vício, com índice de 87%, perdendo somente para os indianos (91%).Isso pode ser positivo para os 42% dos entrevistados motivados a parar de fumar, de acordo com a pesquisa Global Workplace Survey, encomendada pela Pfizer e conduzida pela Harris Interactive, empresa independente especializada em pesquisa de mercado na área da saúde.O estudo contou com a participação de 4.918 pessoas, de 14 países (Brasil, China, França, Alemanha, Índia, Itália, Japão, Polônia, Coréia do Sul, Espanha, Suécia, Tailândia, Turquia e Reino Unido).Uma das principais constatações é que a taxa de sucesso do auxílio das empresas quanto à desistência do vício entre funcionários aumenta em seis vezes com o auxílio médico. Isso porque o especialista traça um tratamento adequado e individualizado a cada paciente, estabelecendo metas e prazos reais para a cessação do cigarro.Tabagismo prejudica trabalhoEnquanto somente 35% dos funcionários conferem ao tabagismo prejuízos financeiros para a organização, essa porcentagem é de 63% entre os empregadores. Além disso, 44% dos empregados admitem que aqueles que não fumam são mais produtivos, percentual este bem superior entre empresários: 80%.Não é à toa que uma pesquisa da Catho intitulada "A contratação, a demissão e a carreira dos executivos brasileiros", realizada em 2007, mostrou que uma das objeções mais comuns à contratação é o fato de o profissional ser fumante: 48,35% dos diretores e presidentes têm muita objeção aos que fumam, enquanto entre gerentes e supervisores esse percentual é de 46,75%.Por que os profissionais fumam?Os dados mostram que 82% dos profissionais fumam para aliviar o estresse. Um quarto deles (25%) está tentando parar de fumar e 76% dos fumantes entrevistados já fizeram duas tentativas.Apesar da força de vontade ser o método preferido pelos fumantes, com 79% dos votos, metade deles (51%) admite que a melhor forma de ajudá-los seria oferecer assistência médica. No entanto, mais da metade afirma que o plano de saúde não cobre as despesas e as consultas relacionadas ao vício.Ambas as populações entrevistadas (empregado e empregador) concordam que ter um ambiente de trabalho livre do tabaco, proporcionar espaço para fumódromos e políticas internas contra o tabaco ajudam, mas não são suficientes para obter sucesso na luta contra o vício. A conclusão é que as empresas necessitam ser mais proativas neste sentido, desenvolvendo tanto programas educacionais quanto assistenciais.
Fonte: http://www.administradores.com.br/noticias/empresas_estao_dispostas_a_ajudar_funcionarios_a_parar_de_fumar/15502
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