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quarta-feira, 28 de maio de 2008

Maços de cigarro estamparão fotos para causar 'aversão'

Brasília - Um feto no cinzeiro, um pé com gangrena e um cadáver estão entre as dez imagens que as embalagens de cigarros deverão estampar a partir de 2009. A mudança faz parte de uma estratégia do Ministério da Saúde para reduzir o apelo das embalagens e, com isso, desestimular a iniciação de jovens ao tabagismo. Esta nova safra de fotos - a terceira de uso obrigatório pelos fabricantes de fumo - foi feita com base em uma pesquisa desenvolvida entre 2006 e 2008 pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca) em parceria com as Universidades Federais do Rio de Janeiro (UFRJ) e Fluminense (UFF) e Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio. "O objetivo é provocar aversão", resumiu o presidente do Inca, Luiz Santini Rodrigues da Silva. O estudo procurou medir a reação de 212 jovens diante das fotografias e, a partir deste trabalho, escolheu as mais impactantes. A forma das advertências também deverá mudar. Além da foto e de uma frase de alerta, os maços deverão estampar palavras-chave, como horror, perigo e enfarte, em letras maiores. O governo passou a obrigar a indústria farmacêutica a incluir frases de advertência em 1988. A partir de então, os avisos ganharam impacto e passaram a incluir fotos. A política da administração federal pretende neutralizar as diversas estratégias usadas pela indústria do tabaco para, por meio das embalagens, reforçar o tabagismo entre jovens. Trabalhos mostram que até mesmo a cor usada pelos maços é escolhida pela indústria para criar determinadas percepções. Maços vermelhos passam a idéia de sabor forte, os verdes conotam frescor e os brancos, saúde e segurança. O novo material foi apresentado hoje pelo ministério, como parte das celebrações do Dia Mundial sem Tabaco - que será comemorado sábado. Na cerimônia, o ministério ouviu dados preliminares de uma pesquisa piloto sobre o programa de controle de tabagismo brasileiro, feita pela Organização Mundial da Saúde (OMS) nas últimas duas semanas. Os técnicos aconselharam o País a apressar medidas para aumentar o preço do cigarro e assegurar ambientes livres de fumo. O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, reconheceu a necessidade de adotar essas duas medidas. Temporão afirmou que o projeto de lei proibindo "fumódromos" - que está há meses na Casa Civil - ainda não foi apresentado ao Congresso por questão de estratégia. Segundo ele, o Poder Executivo espera o momento oportuno para tomar tal iniciativa. Temporão também reconheceu que os preços do cigarro brasileiro precisam aumentar. Para o ministro da Saúde, no entanto, este tema avançou, principalmente entre integrantes da área econômica do Executivo. "Antes, esse assunto era quase um tabu", afirmou. "Hoje esse clima já mudou." Campanha A pasta apresentou ainda a campanha desenvolvida pela OMS para o Dia Mundial sem Tabaco. O tema é Juventude sem tabaco. Para a organização, o tabagismo passou a ser considerado como doença pediátrica, uma vez que a idade média para a iniciação do consumo ocorre, em média, aos 15 anos. Lígia Formenti 27/05/2008 - 18h18 Fonte: http://noticias.bol.uol.com.br/brasil/2008/05/27/ult4469u25778.jhtm











quinta-feira, 22 de maio de 2008

Mais embriagados ao volante
Dados da Polícia Militar de Jaraguá do Sul confirmam que aumentaram os acidentes envolvendo bêbados

O número de acidentes envolvendo motoristas bêbados está crescendo em Jaraguá do Sul. Os números confirmam a irresponsabilidade ao volante. De janeiro a abril deste ano, foram registrados 56 casos de colisões envolvendo pessoas alcoolizadas. No ano passado, ocorreram 38 no mesmo período (confira os números no quadro). Os dados são do 14º Batalhão de Polícia Militar, que faz em média três barreiras diárias para vistorias.Segundo o comandante da 1ª Companhia da PM e chefe do setor de trânsito do 14º BPM, capitão Gildo Martins de Andrade Filho, a média em cada blitz é de pelo menos um flagrante de embriaguez confirmado no teste do bafômetro.O capitão Andrade esclarece que caso o condutor se recuse a fazer o teste, mas apresente sinais de que está embriagado, a PM age como se ele tivesse passado pelo equipamento. "A lei 11.725/06 criou mais uma forma de constatação da embriaguez, como os sinais e sintomas apresentados pelo condutor", explica o comandante.O limite determinado pelo Código de Trânsito Brasileiro no teste do bafômetro é de 0,6 decigramas de álcool por litro de ar expelido pelos pulmões. Com esse índice, o motorista é proibido de dirigir.O abuso no consumo de bebida alcoólica pelo condutor não é o único fator que eleva as estatísticas dos acidentes em Jaraguá do Sul. O aumento da frota, estimada em 75 mil veículos, e o excesso de velocidade contribuem também para a insegurança no trânsito. Jaraguá do Sul tem cerca de 130 mil habitantes. A Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran) registra média de 600 novos emplacamentos de veículos por mês. O responsável pelo setor de trânsito da Prefeitura de Jaraguá do Sul, Francisco Jungblut, destaca que a cidade tem um dos maiores índices de veículo per capita do País, considerando o número de habitantes.
SÔNIA PILLON JARAGUÁ DO SUL ( sonia.pillon@an.com.br )

Combinação de risco matou seis pessoas

O diretor do Hospital Municipal Santo Antônio, Luiz Pereira, que diariamente com números relacionados a acidentes, tem um motivo a mais para lançar alerta aos jovens sobre o risco da combinação álcool e volante. Ele nunca vai esquecer do telefonema que recebeu numa madrugada de setembro de 2001, avisando que o filho Ronaldo César Pereira, 21 anos, tinha morrido em uma colisão frontal na BR-280. O acidente foi na ponte sobre o rio Piraí, em direção a Joinville.Ronaldo estava de carona com três amigos no Corsa atingido por uma Parati. O impacto foi tão grande que os passageiros e os motoristas dos dois veículos morreram. Segundo Luiz, o laudo da Polícia Rodoviária Federal (PRF) apontou que o motorista da Parati tinha consumido álcool. "Com certeza, o uso excessivo de bebida influenciou diretamente no acidente", afirma Pereira.

Câmara consulta morador sobre proibição

A proibição do consumo de bebidas alcoólicas em vias e praças públicas de Guaramirim por determinação da lei municipal 3393/2008, de janeiro deste ano, chamou a atenção dos vereadores de Jaraguá do Sul. Os parlamentares lançaram uma consulta popular no site www.cmjs.sc.gov.br para saber os que os jaraguaenses pensam sobre o assunto.Publicada por decisão do presidente da Câmara de Vereadores de Guaramirim, vereador Evaldo João Junckes (PT), a lei passou a ser levada a sério mesmo sem regulamentação. O presidente promulgou a lei com base no artigo 49 da lei orgânica do município, que dá autonomia ao presidente da Câmara, caso o prefeito Mário Sérgio Peixer não se manifeste no prazo de 30 dias a partir da aprovação da lei pelo plenário.A decisão também está sustentada no artigo 46 do regimento interno da Câmara. "Essa lei deu uma aliviada. Antes, a juventude ficava nas ruas e na praça (praça Cantalício Flores, na rua 8 de Agosto) consumindo cerveja e vinho. Os jovens estacionavam os carros, ligavam o som alvo, faziam barulho", conta o presidente da Câmara.O comandante do 14º Batallhão da Polícia Militar de Jaraguá do Sul, tenente-coronel César Roberto Nedochetko, acredita que a consulta da Câmara não vai refletir o desejo da comunidade porque nem todos irão se manifestar.Na opinião do comandante, é inquestionável que a cidade precisa de uma lei seca.

Fonte: http://www.clicrbs.com.br/anoticia/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&edition=9913#b234

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Desceu quadrado

Nos vídeos brasileiros a cerveja continuará jorrando, generosa e farta, em mensagens que identificam seu consumo à alegria, à jovialidade, ao sucesso, à beleza e às mulheres de biquíniNo projeto do governo que pretende restringir a publicidade de cerveja na televisão embutia-se um confronto entre o progresso e o atraso, a civilização e a barbárie, o interesse público e os interesses privados. Encaminhado ao Congresso em regime de urgência, estava na semana passada na iminência de ser posto em votação quando um acordo entre as lideranças partidárias, ao retirar-lhe a urgência, remeteu-o para as calendas gregas. Venceram o atraso, a barbárie e os interesses privados. Nos vídeos brasileiros a cerveja continuará jorrando, generosa e farta, em mensagens que identificam seu consumo à alegria, à jovialidade, ao sucesso, à beleza e às mulheres de biquíni.O projeto visava a corrigir uma anomalia criada pela lei de 1996 que proibiu o anúncio de bebidas alcoólicas antes das 21 horas. A cerveja ficara de fora sob a justificativa de ter teor alcoólico menor. Não é preciso ser um profissional da saúde para concluir que o que importa não é o teor alcoólico, mas a quantidade de bebida ingerida. Falou mais forte, no entanto, o lobby da cerveja, representado pela coligação que reúne fabricantes, agências de publicidade e emissoras de televisão. Essa mesma coligação venceu outra vez na semana passada. Num Congresso coalhado de proprietários de emissoras de TV (eta, Brasil!), encontrou amparo amigo em deputados como o líder do PMDB, Henrique Alves (de uma família dona de concessões no Rio Grande do Norte), e Antonio Carlos Magalhães Neto (idem na Bahia).O combate ao abuso do álcool é uma das principais bandeiras do ministro da Saúde, José Gomes Temporão. Uma de suas iniciativas foi a tentativa de proibir a venda de bebidas nos bares e restaurantes à beira das estradas. Venceu apenas pela metade, pois no Congresso abriu-se uma exceção para bares e restaurantes situados em áreas urbanas. A tentativa de fazer com que a publicidade de cerveja não se espraiasse tão à vontade, lotando os intervalos do futebol, nos fins de semana, ou se imiscuindo nos noticiários e nas novelas, nos horários de maior audiência, era outra de suas prioridades. O argumento do ministro é a saúde pública. Este é o país dos 35 000 mortos por ano em acidentes de automóvel, em grande parte causados por embriaguez do motorista. É também o país dos assassinatos fúteis no bar e da violência doméstica, para os quais o álcool dá contribuição decisiva.Nas últimas semanas o lobby da cerveja se fez presente em anúncios nos jornais e na TV. O anúncio da TV começava com uma falsidade ("Querem proibir a publicidade de cerveja", dizia, quando na verdade se tratava de restringir sua veiculação) e avançava pela argumentação de que a publicidade nada tem a ver com a embriaguez dos motoristas ou a violência dos bêbados. No mundo angélico assim descrito, ninguém bebe porque viu anúncio da bebida. Ou seja: a publicidade não provoca efeitos. É um mero exercício platônico, inócuo como comprimido de farinha. O golpe de graça estava guardado para o grand finale, quando, em defesa da publicidade da cerveja, invocava-se a liberdade de expressão. Nada menos do que o nobre conceito, flor do Iluminismo, da liberdade de expressão – como se pairasse a ameaça de censura a algum evento ou se tramasse a repressão a alguma corrente de opinião.Num anúncio nos jornais, em que também se insistia na tônica da inocuidade da publicidade – pintada como tão responsável pelos bêbados quanto os abridores de garrafa (!) –, o que estaria em jogo seria "o direito sagrado" de "se informar e formar a sua opinião". Como se os anúncios de cerveja tivessem algo a informar além da preferência do Zeca Pagodinho, e como se à vista deles se pudesse formar opinião mais complexa do que escolher o mais revelador entre os biquínis das moças.Os anúncios foram elaborados pela Associação Brasileira de Agências de Publicidade (Abap). Entidades da classe ou lideranças publicitárias também se opuseram, um ano e meio atrás (e também invocando o santo nome da liberdade de expressão em vão), à lei que proibiu os outdoors em São Paulo. Foi a melhor coisa que aconteceu na paisagem da cidade em muitos anos e conta com amplo apoio da população. Com a manobra da semana passada os anúncios de cerveja sem restrição de horário ganharam uma sobrevida talvez de anos. Mas é inevitável que um dia não mais se apresentarão sem freios. Fazem parte da consciência do nosso tempo as idéias de que não se deve estimular o consumo de produtos como cigarros e bebidas alcoólicas, especialmente junto às crianças e aos jovens, e de que a publicidade na TV é um dos mais poderosos estímulos, especialmente junto às crianças e aos jovens. Há alguns anos também os anúncios de cigarro campeavam soltos. Fumava-se nos programas e os estúdios ficavam cheios de fumaça. Anúncios de cigarro, que costumavam ser tão glamourosos como são hoje os de cerveja, ou apresentadores puxando suas tragadas no ar hoje soariam chocantes. Não está longe o dia em que também os anúncios de cerveja soarão chocantes.

Fonte: VEJA - 11/05/08

quarta-feira, 14 de maio de 2008

GAMA
GRUPO DE APOIO MAOS AMIGAS
REUNIOES TODAS AS QUARTAS FEIRAS AS 19:OO HORAS
VOCE É SEMPRE BEM VINDO(A)

PALESTRA ASSOCIAÇÃO VILA LALAU

No dia 07 de maio de 2008, a convite da Associação de Moradores do Bairro Vila Lalau, o GAMA proferiu palestra sobre o Tema: Jaraguá do Sul e as drogas, o que tenho eu com isso?
No momento, foi trabalho a prevenção ao uso de substancias psicoativas para os inumeros jovens presentes.

Ações como esta, nos motivam a estarmos sempre atuantes, objetivando salvar mais vidas.
GAMA
Ajudando a Resgatar Vidas !
Reuniões todas as quartas-feiras às 19:00 horas na Igreja Luterana do Centro
Informações: 47 3371-7226
E-mail : maosamigas@netuno.com.br