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quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Governo estuda "lei seca" dos remédios

Governo estuda "lei seca" dos remédios
30/08/2008 | 09:37 | Agência Estado
Depois da punição para quem mistura álcool e direção, o Ministério das Cidades estuda agora uma "lei seca" para usuários de remédios no País. A proposta do ministro Márcio Fortes já foi encaminhada ao Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), às Câmaras Técnicas e ao Comitê de Saúde e Segurança no Trânsito. A idéia é incluir um dispositivo na legislação que imponha restrição a motoristas que tomam determinados medicamentos, em especial os psicotrópicos (de venda controlada).
O argumento é de que essas medicações alteram o sistema nervoso e potencializam o risco de acidentes. "O primeiro passo é levantar o debate. Abrimos processo de consulta pública, para que médicos, especialistas em trânsito, parlamentares e a sociedade contribuam com a elaboração", afirma Fortes. "Antes da restrição para motoristas alcoolizados sair do papel, foi muito tempo de discussão. É isso que vamos fazer, para então definir se o projeto sobre os medicamentos será por meio de resolução, portaria ou lei.
O ministro já defende até um slogan para a campanha: "Se tomar remédio não dirija." Fortes lembra que as recomendações das próprias bulas dos fármacos já alertam sobre o perigo. "Muitas pessoas tomam medicamentos, mas nunca leram a bula. Antialérgicos e antiinflamatórios, por exemplo, comprometem a capacidade de reação das pessoas", justifica Fortes, que levanta uma "bandeira pessoal" na causa. Em 2004, seu filho de 22 anos morreu após capotar o carro em uma avenida movimentada do Rio
"Até hoje a discussão sobre o tema é escassa", afirma o ministro apesar de reconhecer que um dos desafios para a proposta vingar é a fiscalização. Não há equipamentos que detectem a presença de substâncias químicas no organismo dos motoristas, como acontece com o álcool em relação ao bafômetro. "E lei só pega quando a fiscalização é forte." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/vidaecidadania/conteudo.phtml?tl=1&id=803344&tit=Governo-estuda-lei-seca-dos-remedios

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

SEMINÁRIO DISCUTE AS DROGAS NA ATUALIDADE

SEMINÁRIO DISCUTE AS DROGAS NA ATUALIDADE


O tema drogas tem sido amplamente discutido na atualidade, não apenas por causa da onda de criminalidade, mas pelo efeito que ela proporciona na vida das famílias no mundo. O tema, ministrado pela psicóloga Ilham El Maerrawi Khater, da Rede de Redução de Danos, foi debatido na tarde de hoje por um auditório lotado de pais e professores. Conforme Ilham, inúmeras pesquisas têm mostrado que um dos principais motivos que levam os adolescentes a experimentar as chamadas drogas ilícitas, como a maconha e a cocaína, é a curiosidade pelas sensações. Uma segunda causa, muito citada pelos adolescentes usuários de drogas, é a necessidade de aceitação pelo grupo de amigos. “Praticamente todos os jovens têm vontade de transgredir. E a influência dos amigos e do meio ajuda muito. Por isso é preciso que os pais participem mais da vida dos nossos filhos”. Problemas familiares, fuga da realidade e a busca de prazer, a falta de perspectiva e de políticas públicas também foram apontados pela palestrante como grande impulsores para a utilização de drogas. Ela ainda afirmou que quase 15% da população da região Sul já experimentou algum tipo de droga como maconha e solventes. “As drogas lícitas são as que mais causam dependência. O fato de os pais beberem ou fumarem torna esses produtos acessíveis à criança que, também por curiosidade, acaba experimentando-os”, completou. Ilham disse que diante desse quadro não é possível se fazer prevenção, pois isso é feito antes da primeira experiência. “Para garantir a cura de um jovem vai depender de como chegar nele. É preciso calma e muito amor. Para proteger nossos jovens é preciso lhes proporcionar uma vida digna”, finalizou. Por Graziela May Pereira/Alesc.
Fonte: Jornal Absoluto