Drogas, quem está livre dessa?
Ninguém, nem a família do “rei”, nem a minha, nem a sua.
Então o que fazer?
O melhor caminho é não experimentar, pois ninguém sabe o que poderá acontecer depois.
Na incansável luta pela conscientização de crianças, jovens e adultos a não buscarem nem conhecer o que é a droga, somos motivados a escrever essa missiva.
Não há quem possa dizer que é, ou que a família é imune a esse mal que assola a humanidade. Todos conhecem ou sabem de alguém que usa ou usou drogas.
Nem por brincadeira pensem em usar para “ver qual é”, “só uma vez, não dá nada” e muitas outras mentiras que se aplicam para poder inserir alguém nesse mundo de escravidão e loucura.
Sim, escravidão, essa é a palavra que ouvi ainda no domingo passado (05/06/205) de um amigo, ao qual estive com o objetivo de tirar-lhe dessa vida.
Perguntei a ele como conseguia dinheiro para sustentar o vicio ao qual me respondeu: roubava, me prostituía, enganava pessoas, mentia e fazia de tudo para conseguir comprar mais. E tudo para mim era normal, pois estava cego pelas drogas (no caso dele o crack).
Não há como ter uma vida normal, sadia e usar drogas.
Não há como ter família, ter amigos (de verdade) e usar drogas.
Não há como viver, e usar drogas, porque quem usa drogas, morre aos poucos, mesmo sem perceber.
No caso do meu amigo, conseguimos que ele aceitasse um tratamento numa clinica especializada e pudesse assim, tentar livrar-se de sua vida de escravidão. Mas o principal é o querer, sem isso nenhum tratamento funciona, e os esforços poderão ser em vão. É importante informar que esse querer não está no usuário, pois o prazer da droga é maior do que qualquer outra coisa para ele no momento, mas pode ser “implantado” nele através de diálogo, amor, compreensão e propostas de vida.
Nós, que estamos fora dessa, temos uma missão muito importante: Levarmos propostas de vida e de vida em abundancia e essa solução só encontramos em Jesus, pois não há outro nome pelo qual pessoas possam ser libertas.
Nota divulgada por Edinho a imprensa no dia 07/06/2005: “Inicialmente, gostaria que esse meu desabafo, servisse de exemplo para que os jovens não trilhassem o caminho que trilhei. Motivado pela curiosidade, desde tempo atrás, mais precisamente após ter deixado o futebol profissional, tornei-me um dependente químico - utilizando-me de maconha. Cada vez mais, tornei-me outra pessoa daquela que todos conheciam. Não tinha disposição ou controle do meu pensamento, tudo na busca de satisfação na droga - maconha. Nem mesmo meus familiares, pai, mãe, esposa, e dois filhos pequenos foram suficientes para que meu vício pudesse ser abandonado. Assim, nesse convívio, acabei conhecendo pessoas que chegaram a oferecer-me drogas - às vezes, gratuitamente, em troca simplesmente de minha companhia e amizade. Outras vezes, para impressionar meus 'novos amigos' - contava vantagens - irreais, tudo motivado pelo consumo de droga. Hoje, no fundo do posso, percebo o quanto errado e danoso é o caminho das drogas e humildemente, reconheço minha situação de viciado e peço ajuda. Que todos que me amam, meus familiares e fãs me perdoem por ter em algum momento ter deixado de ser um bom exemplo. Obrigado.”
Fonte : http://br.news.yahoo.com/050607/38/uoua.html
Arsanjo Paul Colaço é voluntario do GAMA
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