Pais ignorantes, filhos que abusam das drogas
Pais que falham em monitorar as atividades de seus filhos em idade escolar e deixam medicamentos controlados em locais de fácil acesso são grandes contribuintes para o abuso de drogas juvenil, de acordo com uma nova pesquisa. O relatório é baseado numa pesquisa que olha para os “pais problema” – que facilitam que seus filhos adolescentes fumem, bebam álcool ou usem drogas ilegais e medicamentos porque não sabem onde seus filhos estão durantes as noites dos dias da semana – falham em deixar os medicamentos controlados fora do alcance e não falam sobre os perigos do abuso de drogas e do álcool.
O relatório foi baseado em uma pesquisa conduzida pela Universidade de Columbia, EUA.
Entre as maiores descobertas da pesquisa:
Quase metade dos adolescentes entre 12 e 17 anos disseram que freqüentemente saíam de casa para ficar com os amigos durante os dias da semana, mas apenas 14% dos pais disseram que seus filhos faziam isso.
Um terço dos adolescentes que tinham amigos que abusavam de medicamentos prescritos disseram que seus amigos conseguiram as drogas no armário de remédios em casa e outro terço disse que amigos ou colegas facilmente poderiam fornecê-los.
Um em cada quatro adolescentes disse que sabia que um dos pais de um colega (ou que conheciam um amigo) que fumava maconha e 10% disse que esses pais fumavam maconha com adolescentes.
Pela primeira vez mais adolescentes disseram que drogas farmacêuticas eram mais fáceis de conseguir do que cerveja. A percentagem de adolescentes que considerava as drogas prescritas como a mais fácil aumentou 46% em apenas um ano.
“As crianças estão conseguindo essas drogas em casa ou na casa de amigos, mas há uma tremenda desconexão ou negação com os pais sobre isso”, disse Joseph A. Califano Jr., um dos responsáveis pela pesquisa.
Outra pesquisa também revelou uma grande lacuna entre os comportamentos dos adolescentes e o conhecimento dos pais sobre esses comportamentos. Mais de sete em cada dez adolescentes disse que o estresse na escola era a causa mais importante para esses comportamentos e apenas 7% dos pais reconheceu que essa poderia ser a causa possível para abuso de drogas por parte dos filhos.
Um em cada cinco adolescentes da pesquisa disse que havia abusado de drogas farmacêuticas e 41% consideraram essas drogas mais seguras do que drogas ilegais. Existem mais de 40 medicamentos de prescrição que podem ser usadas dessa maneira.
Uma dica útil seria que os pais fizessem um inventário dos medicamentos prescritos que existem em cada e jogassem fora os vencidos, especialmente sedativos, tranqüilizantes, analgésicos e drogas para déficit de atenção. Os pais também devem considerar fechar com chave quaisquer drogas que possam ser abusadas. ...
"Pergunte a eles [os adolescen$tes] o que eles pensam sobre o que ocorreu com o ator [que faz o Coringa no novo filme do Batman e que morreu de overdose] e ouçam-nos de verdade. Conversas assim fazem a diferença. Você não se deve tentar assustá-los com um longo monólogo, mas sim ter várias conversas mais curtas e não tão amedrontadoras."
Fonte: http://vida-em-familia.blogspot.com/2008/08/pais-ignorantes-filhos-que-abusam-das.html
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sábado, 30 de agosto de 2008
terça-feira, 5 de agosto de 2008
REUNIÃO NA CAPITAL DISCUTE AS MANEIRAS ...
REUNIÃO NA CAPITAL DISCUTE AS MANEIRAS E OS MÉTODOS INTEGRADOS DE PREVENÇÃO ÀS DROGAS
Trabalhar a prevenção de forma integrada e com a participação de segmentos representativos do governo, sociedade e ONGs. Esta foi a pauta da reunião do dia 31, na Secretaria de Segurança Pública e Defesa do Cidadão (SSP), que envolveu, pela primeira vez, representantes da Saúde, Educação, Proerd, Conselho Estadual de Entorpecentes (Conen/SC), e ONGs. “Trabalhar a prevenção é a melhor receita para criarmos um cidadão ao invés de um olheiro do tráfico”, disse o secretário Ronaldo Benedet. O secretário explicou que, na Segurança Pública, o trabalho de prevenção é feito pelo Proerd, o Programa Educacional de Resistência às Drogas e a Violência. Em 10 anos, o programa já formou cerca de 600 mil estudantes catarinenses, da faixa etária dos sete aos 14 anos, que receberam informações e orientações sobre os malefícios das drogas. “Pelo menos estes estudantes já estão vacinados contra as drogas”, comentou o coordenador do programa em Santa Catarina, tenente-coronel Nazareno Marcineiro.
Benedet também acredita que uma efetiva integração entre todos os segmentos vai permitir uma melhora na orientação e prevenção ao jovem. Durante a reunião, o secretário lembrou que só este ano, em Florianópolis, dos 54 homicídios registrados mais de 80% têm relação direta ou indireta com o tráfico de drogas. Já a presidente do Conen/SC, delegada Sandra Mara Pereira, que também reponde pela 6ª DP, que é especializada no atendimento à mulher, criança e adolescente infrator de Florianópolis, apresentou dados estatísticos que colocam Florianópolis como a cidade com maior número de registro de autos de infração de adolescentes – foram 1.000 até junho deste ano. Em seis meses, foram 60 apreensões de adolescentes infratores. A secretaria da Saúde, Carmem Zanotto, aposta na readequação dos 60 centros de atenção psico-sociais (CAPs), responsáveis pelo atendimento aos dependentes químicos. A secretaria também planeja reestruturar o funcionamento de 56 hospitais de pequeno porte que vão passar a oferecer atendimento de qualidade na área da prevenção.
Escola Aberta - O projeto Escola Aberta, que mantém unidades educacionais abertas à comunidade aos finais de semana, também foi assunto na reunião. Para o secretário da Segurança Pública, seria interessante se as escolas de regiões conflagradas, como a Grande Florianópolis, por exemplo, abrissem seus portões aos finais de semana dando permitindo que membros das comunidades pratiquem algum esporte, ou produzam artesanato e até mesmo assistam palestras sobre ética e cidadania. O Estado de São Paulo apostou nesta idéia e já vem colhendo os primeiros resultados positivos. Há 15 dias, mais de 300 escolas paulistanas abriram seus portões no final de semana. “Já foi o suficiente para se registrar uma queda nos indicadores de criminalidade da maior cidade do país”, assinalou Benedet, que também entende que o sistema educacional pode e deve contribuir de forma sistemática com o trabalho de prevenção às drogas. Aposta na idéia de inserção de conteúdos relacionados à temática nas disciplinas curriculares. Ao final do encontro, foi criada uma comissão, formada por oito representantes das instituições envolvidas na questão. A meta é que esses membros façam um detalhamento das necessidades, para que se possa formular uma política de prevenção aos jovens e aos dependentes químicos e usuários de drogas. Participaram do encontro, a secretária da Saúde, Carmem Zanotto, representantes da Secretaria da Educação, o diretor de Integração da SSP, Eliseu de Souza, o coordenador do Proerd em SC, tenente-coronel Nazareno Marcineiro, a presidente do Conselho Estadual de Entorpecentes, delegada Sandra Mara Pereira, e o diretor da ONG Cidade Futura, José Paulo Teixeira
fonte: Jornal Absoluto - 04/08/2008
Trabalhar a prevenção de forma integrada e com a participação de segmentos representativos do governo, sociedade e ONGs. Esta foi a pauta da reunião do dia 31, na Secretaria de Segurança Pública e Defesa do Cidadão (SSP), que envolveu, pela primeira vez, representantes da Saúde, Educação, Proerd, Conselho Estadual de Entorpecentes (Conen/SC), e ONGs. “Trabalhar a prevenção é a melhor receita para criarmos um cidadão ao invés de um olheiro do tráfico”, disse o secretário Ronaldo Benedet. O secretário explicou que, na Segurança Pública, o trabalho de prevenção é feito pelo Proerd, o Programa Educacional de Resistência às Drogas e a Violência. Em 10 anos, o programa já formou cerca de 600 mil estudantes catarinenses, da faixa etária dos sete aos 14 anos, que receberam informações e orientações sobre os malefícios das drogas. “Pelo menos estes estudantes já estão vacinados contra as drogas”, comentou o coordenador do programa em Santa Catarina, tenente-coronel Nazareno Marcineiro.
Benedet também acredita que uma efetiva integração entre todos os segmentos vai permitir uma melhora na orientação e prevenção ao jovem. Durante a reunião, o secretário lembrou que só este ano, em Florianópolis, dos 54 homicídios registrados mais de 80% têm relação direta ou indireta com o tráfico de drogas. Já a presidente do Conen/SC, delegada Sandra Mara Pereira, que também reponde pela 6ª DP, que é especializada no atendimento à mulher, criança e adolescente infrator de Florianópolis, apresentou dados estatísticos que colocam Florianópolis como a cidade com maior número de registro de autos de infração de adolescentes – foram 1.000 até junho deste ano. Em seis meses, foram 60 apreensões de adolescentes infratores. A secretaria da Saúde, Carmem Zanotto, aposta na readequação dos 60 centros de atenção psico-sociais (CAPs), responsáveis pelo atendimento aos dependentes químicos. A secretaria também planeja reestruturar o funcionamento de 56 hospitais de pequeno porte que vão passar a oferecer atendimento de qualidade na área da prevenção.
Escola Aberta - O projeto Escola Aberta, que mantém unidades educacionais abertas à comunidade aos finais de semana, também foi assunto na reunião. Para o secretário da Segurança Pública, seria interessante se as escolas de regiões conflagradas, como a Grande Florianópolis, por exemplo, abrissem seus portões aos finais de semana dando permitindo que membros das comunidades pratiquem algum esporte, ou produzam artesanato e até mesmo assistam palestras sobre ética e cidadania. O Estado de São Paulo apostou nesta idéia e já vem colhendo os primeiros resultados positivos. Há 15 dias, mais de 300 escolas paulistanas abriram seus portões no final de semana. “Já foi o suficiente para se registrar uma queda nos indicadores de criminalidade da maior cidade do país”, assinalou Benedet, que também entende que o sistema educacional pode e deve contribuir de forma sistemática com o trabalho de prevenção às drogas. Aposta na idéia de inserção de conteúdos relacionados à temática nas disciplinas curriculares. Ao final do encontro, foi criada uma comissão, formada por oito representantes das instituições envolvidas na questão. A meta é que esses membros façam um detalhamento das necessidades, para que se possa formular uma política de prevenção aos jovens e aos dependentes químicos e usuários de drogas. Participaram do encontro, a secretária da Saúde, Carmem Zanotto, representantes da Secretaria da Educação, o diretor de Integração da SSP, Eliseu de Souza, o coordenador do Proerd em SC, tenente-coronel Nazareno Marcineiro, a presidente do Conselho Estadual de Entorpecentes, delegada Sandra Mara Pereira, e o diretor da ONG Cidade Futura, José Paulo Teixeira
fonte: Jornal Absoluto - 04/08/2008
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