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domingo, 9 de março de 2008

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ONU aponta maior consumo de ecstasy e cocaína no Brasil


BRASÍLIA - Relatório divulgado nesta terça pela Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes (Jife), órgão ligado à ONU, informa que está aumentando no Brasil o tráfico e o consumo de drogas como ecstasy e cocaína. Embora ache positivo o tratamento diferenciado a traficantes e usuários no Brasil, a ONU considera que a lei brasileira tem dificultado a punição dos traficantes e não prevê nenhum tipo de colaboração do usuário nas investigações.

Os representantes da ONU afirmam ainda que a corrupção em setores das polícias e do Judiciário prejudica a punição de narcotraficantes em território brasileiro. (Leia a íntegra do relatório)

O conteúdo do relatório, lido pelo representante do Escritório da ONU contra Drogas e Crime para Brasil e Cone Sul, Giovanni Quaglia, no auditório da Secretaria Nacional Antidrogas (Senad), provocou imediata reação do governo brasileiro. O secretário nacional Antidrogas, general Paulo Roberto Uchôa, e o diretor de Combate ao Crime Organizado da PF, Roberto Troncon, contestaram as declarações de Quaglia e a solenidade terminou em clima de constrangimento.

Segundo Quaglia, a condescendência com o usuário enfraquece a capacidade de investigação das polícias sobre o narcotráfico. Sem punição severa, o usuário nunca colabora com a polícia. Você concorda com o tratamento diferenciado a traficante e usuário de drogas?

"A nova lei pode até prejudicar a investigação e o julgamento das atividades ilícitas relacionadas a drogas, e pode dar a entender à opinião pública que o governo está tratando o narcotráfico com mais indulgência", acusa o relatório.

Para general, punição severa a usuário é equívoco

Sentado ao lado de Quaglia, Uchôa disse que a Jife comete um equívoco ao sugerir a volta de severas punições a usuários. Para ele, a nova lei é uma antiga aspiração da sociedade brasileira, que tem tido boa acolhida no Judiciário e na polícia.

- É muito estranho que façam considerações com juízos de valor e com afirmações como esta, que dão a entender que o governo está leniente com o narcotráfico - reagiu o general.

O delegado Roberto Troncon também disse que não vê necessidade de mudanças. Segundo ele, a nova lei é dura contra os traficantes, cria a figura do financiador do narcotráfico e não dificulta as investigações.Para o delegado, a polícia não conta com a colaboração de usuários para desmantelar grandes quadrilhas de narcotráficantes. O relatório informa ainda que está aumentando o consumo de cocaína e ecstasy no Brasil, mas não apresenta os números que dão base a esta conclusão.

Segundo Quaglia, a prova do crescimento do comércio de cocaína e ecstasy seria o aumento do volume dos dois tipos de drogas apreendidos pela Polícia Federal. Ele argumenta ainda que as polícias de países africanos também têm apreendido grande quantidade de cocaína que passa pelo Brasil a caminho da Europa. Para Uchôa e Troncon, não é correto fazer uma associação direta entre volume de drogas apreendidas e consumo ou tráfico.

Fonte:http://oglobo.globo.com/pais/mat/2008/03/04/onu_aponta_maior_consumo_de_ecstasy_cocaina_no_brasil-426086337.asp


Consumo de cocaína cresceu 30%, diz ONU

De acordo com o Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime, o consumo de cocaína cresceu mais de 30% no País, média de 6% ao ano, entre 2002 e 2007. Dados divulgados no II Levantamento Domiciliar Sobre o Uso de Drogas Psicotrópicas no Brasil, de 2006, colocam a Região Nordeste no topo do ranking quando o assunto é consumo de substâncias ilícitas. De acordo com a pesquisa, 6% dos soteropolitanos já experimentaram maconha. De cada 100 habitantes, um já usou cocaína: cerca de 30 mil pessoas, ou a ocupação de meia Fonte Nova.

Se levadas em consideração as condições financeiras de quem recorre ao Cetad, cujos atendimentos são voltados a pessoas de baixa renda, o alto percentual de consumidores e o baixo custo do crack tendem a caminhar juntos. “Hoje em dia não existe mais um perfil para o usuário de cada substância, mas é incomum encontrarmos ricos fumando crack”, avalia o delegado Carlos Habib.


Quanto à cocaína, para ele a incidência em Salvador é maior nas classes altas, embora entre jovens abastados o ecstasy venha se tornando cada vez mais popular. Segundo a DTE, no Carnaval passado o comprimido tomou o lugar do tradicional lança-perfume, espécie em extinção devido à praticidade de se consumir a chamada “pílula do amor”.

O antropólogo Osvaldo Fernandez, que pesquisa as conseqüências da cocaína no convívio social e a relação dos usuários com a droga, não acredita num perfil do usuário. Para ele “os pobres também utilizam, seja porque vendem, roubam ou trocam por sexo”. Segundo Fernandez, os maiores danos são percebidos nos mais pobres.

Teoria falha, quando observados casos como o do técnico M.R.L, 45 anos, ex-dependente graças a muita persistência e ao grupo Narcóticos Anônimos (NA). Com bom poder aquisitivo, mesmo na abstinência ele convive com os malefícios de um vício que precisa ser controlado diariamente. “A vigilância é eterna, porque qualquer estresse ou recaída pode trazer a droga de volta para sua vida”, diz o técnico.

Fonte:http://www.atarde.com.br/cidades/noticia.jsf?id=849118

sexta-feira, 7 de março de 2008

O QUE O GOVERNO DEVE FAZER PARA AJUDAR ?

O que você acha que o governo deve fazer para ajudar mais as pessoas que são dependentes químicos ?

Essa questão está em nosso orkut, coloque sua opinião lá também:http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=44379876

sábado, 1 de março de 2008

Venda de bebida alcoólica não “POODEE” !

Um tema polêmico, interessante e salvífico !
Assim posso definir o assunto que circula na maioria dos jornais em nosso país, a proibição da venda de bebidas alcoólicas nas rodovias.
Creio que é mister fazermos uma reflexão muito minuciosa sobre o tema e ver os prós e contras de tais medidas, imposto por governos federal, estaduais e municipais.
O governo federal e estadual acertou em cheio ao proibir a venda de bebidas alcoólicas nas rodovias.
Com certeza absoluta e sem medo de errar que os acidentes de trânsitos diminuirão consideravelmente e muitas vidas serão salvas, muitas famílias chegarão em casa de suas viagens e passeios, muitos pais voltaram a salvo de seus trabalhos.
Na mesma e acertada decisão o município vizinho de Guaramirim, decidiu proibir o consumo de bebidas alcoólicas em vias públicas e Jaragua do Sul estuda a mesma proposta.
Novamente digo que com certeza, muitas vidas serão salvas.
O problema é que a lei existe, assim como muitas outras tão boas e importantes para o bom convívio em sociedade, mas o cumprimento e fiscalização da mesma, infelizmente não ocorre.
Como estudo na cidade de Blumenau, passo com freqüência pelas rodovias federais e estaduais e não é difícil ver pessoas consumindo bebidas alcoólicas em bares e similares, as margens das rodovias.
Sabemos que estatisticamente, 15% da população sofre diretamente com o problema do alcoolismo e a esse numero podemos considerar os que são afetados indiretamente como pais, esposas(os), filhos, etc, chamados co-dependentes.
Quanto mais restringirmos o acesso ao álcool, mas vidas salvamos e mais lucro temos, pois uma pessoa dependente, gera um alto custo para sociedade.
Com essas leis, creio estarmos fazendo uma grande economia.
Claro que temos que olhar para os comerciantes que precisam manter seus estabelecimentos funcionando, mas penso que tudo é uma questão de tempo para as devidas adequações e para se acostumarem, percebendo que pode-se sim, ter lucros sem o álcool.
Li recentemente em uma entrevista, um comerciante defendendo seu negocio, alegando que a lei fere a constituição.
Se fere a constituição, não sei, mas que o consumo excessivo do álcool fere muitas famílias, isso tenho certeza.
Posso afirmar que a exemplo das festas de escolas aqui em Jaraguá onde o álcool é proibido, no inicio também muitos se levantaram protestando que as festas não teriam mais lucros, e ao contrário, hoje percebe-se que há um lucro maior ainda sem a venda do álcool.
Os que são adeptos e gostam, ainda assim terão seus lugares próprios para o consumo, o que não podemos é colocar a população em risco para o bel prazer e loucuras de poucos.
Jaraguá do Sul, deve sim proibir o consumo de álcool em vias publicas, pois nossas ruas estão em sua maioria infestadas de jovens embriagados, que levados ao engano do fácil prazer que o álcool proporciona, exageram e adoecem aos poucos e gradativamente.
Aliado a isso, ainda temos os altos numero de acidentes envolvendo pessoas alcoolizadas e o lixo que se acumula, nas principais ruas de nossa bela cidade.
Diariamente vemos nos meios de comunicação as noticias dos acidentes e óbitos envolvendo pessoas alcoolizadas e outras indiretamente, na sua maioria inocentes, vitimas.
Tudo é valido para coibir essas situações, leis, termos de condutas, e ações eficazes que tenham em seus alvos dar mais valor as vidas.
No ano de 2003, estive em São Paulo, junto com vários defensores do país, onde juntos tratamos as diretrizes para banir a publicidade do álcool na TV brasileira. (Era criada a ACCA, Aliança Cidadã pelo Controle do Álcool, com o seu Movimento Propaganda Sem Bebida foi criada através de uma iniciativa da UNIAD - Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas, do depto de Psiquiatria da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo, na pessoa do Prof. Dr. Ronaldo Laranjeira, e do CREMESP - Conselho Regional de Medicina de São Paulo.)
Na época objetivamos iniciar o trabalho de sensibilizar o congresso através de coletas de assinaturas e a votar a favor da vida.
A luta é imensa, pois os grandes cartéis injetam muitos milhões em seus “representantes públicos” para defender seus interesses e aos olhos dos legisladores, defender a vida tirando a propaganda do álcool da TV não renderia tanto assim.
Porem como olhamos a longo prazo, sabemos que todas essas ações são acertadas e valem a pena e estamos conseguindo chegar ao objetivo proposto.
Trabalhando também voluntariamente há 5 anos, para ajudar pessoas a se livrarem dos vícios do álcool e outras drogas, compactuo e apoio a decisão dos governos em restringir ao máximo o acesso ao álcool.
Tenho certeza de que nosso trabalho não é em vão e que ao fim a vida prevalecerá !
Nos ajudem, conscientizem seus parentes, amigos e vizinhos.
A sua, minha e muitas outras famílias, agradecem e ganharão muito com isso !
Não desejamos que nenhum comerciante tenha prejuízos, mas acima disso não desejamos que mais pessoas morram, pelo consumo excessivo do álcool.
Se você precisar de ajuda ou quer encaminhar alguém que precise, as reuniões do GAMA acontecem em Jaraguá do Sul, todas as quartas-feiras as 19:00 horas na sala ao lado da Igreja Luterana do centro.
Todos são sempre bem vindos !
Informações: 47 3371 7226 ou pelo e-mail maosamigas@netuno.com.br
Arsanjo Paul Colaço
Voluntário do GAMA – Grupo de Apoio Mãos Amigas
Jaraguá do Sul - SC